sábado, 28 de outubro de 2017

A CARIDADE NA VISÃO DO APÓSTOLO PAULO

'... A caridade é paciente; é branda e benfazeja [...] tudo suporta, tudo crê, tudo espera, tudo sofre." (Paulo - 1 Coríntios 13:1-13)

Ainda quando eu falasse todas as línguas dos homens e a língua dos próprios anjos, se eu não tiver caridade, serei como o bronze que soa e um címbalo que retine;
Ainda quando tivesse o dom de profecia, que penetrasse todos os mistérios, e tivesse perfeita ciência de todas as coisas; ainda quando tivesse a fé possível, até o ponto de transportar montanhas, se não tiver caridade, nada sou.
E, quando houver distribuído os meus bens para alimentar os pobres e houvesse entregado meu corpo para ser queimado, se não tivesse caridade, tudo isso de nada me serviria.
A caridade é paciente; é branda e benfazeja;
A caridade não é invejosa; não é temerária, nem precipitada; não se enche de orgulho;
Não é desdenhosa; não cuida de seus interesses;
Não se agasta, nem se azeda com coisa alguma; não suspeita mal;
Não se rejubila com a injustiça, mas se rejubila com a verdade;
Tudo suporta, tudo crê, tudo espera, tudo sofre.
Agora, estas três virtudes: a fé, a esperança e a caridade permanecem;
Mas, dentre elas, a mais excelente é a caridade.🔵
________________
De "O Evangelho Segundo o Espiritismo" - Cap. XV- item 6.)
Imagem: http://www.google.com/. Acesso em: 23.03.11.
Destaques: pelo Editor do Blog.

Formatação atualizada em: 27/outubro/2017.

sexta-feira, 27 de outubro de 2017

'A FAMÍLIA É O LUGAR'

A FAMÍLIA É O LUGAR

Composição: André Pirola 

Talvez eu viva bem sozinho
E assim possa continuar
Mas sei que tenho um compromisso
E eu não posso me enganar

Errar faz parte do caminho
Mas juntos vamos encontrar
O amor de mãe, de pai e filhos
A família é o lugar

São muitas casas pelo mundo
Mas muito poucas têm um lar
E eu vou tentar fazer de tudo
Pra esse laço apertar

Errar faz parte do caminho
Mas juntos vamos encontrar
O amor de mãe, de pai e filhos
A família é o lugar
A família é o lugar
A família é o lugar...
🔵
___________
Formatação atualizada em:27/outubro/2017.

terça-feira, 24 de outubro de 2017

PARA ENCONTRAR DEUS

Pelo Espírito Anderson
(Nova Iorque, N.I., E.U.A , 9, Julho, 1965.)

'...As coisas de Deus não nos chegam por acaso. A felicidade e a paz, no reino da alma, vêm dos trabalhos do amor. Quando encontramos amorem nossos corações, Jesus lá está...'
A vida cristã gira em torno do amor fraterno. Podemos expressar o que de melhor existe dentro de nós.
O Evangelho nos ensina que a cada momento pode haver um recomeço, a fim de ganharmos a presença do Cristo.
Paciência é o poder que nos traz o reino da felicidade. Jesus sabe das nossas deficiências e nos assiste com a sua tolerância. Ajudemo-nos uns aos outros. Viver é a lei.
Devemos ser fiéis em nossas pequenas promessas. Muita gente se acha completamente absorvida em glórias celestes, ao passo que cuida pouco das pequenas coisas.
Despertemos. Devoção exige realização. Aquele que sabe, torna-se responsável. O mundo precisa de ajuda.
Sirvamos em todas as oportunidades. Tanto no Evangelho, como na vida prática, devemos olhar para frente.
Jesus disse: “Porventura não se vendem dois passarinhos por um asse? E nem um deles cairá sobre a terra sem vosso Pai. E até mesmo os cabeços da vossa cabeça, todos eles estão contados.”
Não podemos medir a glória de Deus em torno de nós, mas podemos reconhecer os divinos atributos de Deus através do nosso amor ao semelhante.
Tanto quanto se sabe, a definição do Novo Testamento, “Deus é amor; e aquele que se demora no amor, demora-se em Deus e Deus está nele”, encerra a promessa de que, vivendo e praticando o amor puro, o homem finalmente alcançará o estado de união com seu Criador, para sempre.
Desejaríamos encontrar a Deus? Então precisamos seguir a Jesus-Cristo. Servir com ele é aliviar os problemas da vida.
As coisas de Deus não nos chegam por acaso. A felicidade e a paz, no reino da alma, vêm dos trabalhos do amor. Quando encontramos amor em nossos corações, Jesus lá está.🔵
🔸
“Porque onde está o teu tesouro,
aí também está o teu coração.” - Jesus (Mateus, 6:21)
________________
(Do livro “Entre irmãos de outras terras". Autores Diversos.
Psicografias de Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira.
1ª Ed. FEB. 1966. Lição nº 41 [psicografia de Waldo Vieira]. II parte. p.135/136.)
Imagem: www.google.com. Acesso em: 15/novembro/2012
Formatação atualizada em: 24/outubro/2017.

ESMORECER NUNCA


Pelo Espírito Meimei
'... mergulha o próprio coração nas
fontes da esperança e rejubila-te...'


Referes-te aos Mundos Superiores do espaço Cósmico, qual se a Terra não estivesse localizada nos céus. E pensas no Espíritos Angélicos, à feição de inatingíveis ministros do Eterno, mensageiros de forças prodigiosas que jamais alcançarás.
Entretanto, guardas contigo a mesma condição de imortalidade, tocada de dons sublimes que podes claramente desenvolver ao infinito. Por essa razão, convém saibas que, por muito extensas se te façam as necessidades e as lágrimas, carregas contigo o mais alto poder da vida.
Não creias compartilhem dele tão-somente os sábios e os justos, os santos e os heróis. Por mais ínfima se te mostre a situação, ei-lo contigo por marca de tua origem celeste.
Mesmo que estejas atravessando rudes e escabrosos caminhos de cinza e pranto, para que te soergas de quedas clamorosas, exibindo sinais de poeira e fel, ninguém te pode subtrair essa herança do Criador,  de cujo hálito nasceste.
Detém-te a pensar nisto e nunca esmoreças.
Ainda que os imperativos da experiência humana te hajam arrojado de luminosas eminências do serviço aos degraus mais obscuros do recomeço, mergulha o próprio coração nas fontes da esperança e rejubila-te, porque Deus te dotou com o Divino privilégio de trabalhar e de auxiliar.🔹
__________
(Do livro “CORAGEM”. F.C.Xavier/Espíritos Diversos.
Lição nº 20. CEC (Uberaba-MG). 29ª ed.1999.)
Imagem: www.google.com. Acesso em:04/outubro /2011.
Atualização:19/outubro/2017.

segunda-feira, 23 de outubro de 2017

BEZERRA DE MENEZES E A MEDIUNIDADE

Por Francisco de Assis Daher Pirola

'...a mediunidade é dom natural que convirá
ao seu portador não ignorar que a possui...'

A Mediunidade (com seus efeitos e conseqüências) ainda é assunto desconhecido ─ ou omitido ─ por muitos. Entre os que a conhecem existem os que não a aceitam; entre os que sentem as suas manifestações, há os que pensam dela se descartar, como se costuma fazer a um incômodo qualquer.

Para uma breve reflexão sobre o tema, recorremos a “Dramas da Obsessão” (*), obra empolgante, rica em conteúdo, psicografada por Yvonne A. Pereira, na qual o Venerável Bezerra de Menezes trata do assunto de maneira singular.

De início, destacamos, na mensagem que antecede o primeiro capítulo, equivalente ao prefácio, o título ─ “Advertência” ─, bastante significativo. Nem ‘conselho’ nem ‘lembrete’. ‘Advertência’ mesmo:

“Aos médiuns em geral dedico estas páginas, que um sagrado sentimento de dever me vem perseverantemente inspirando, numa época em que as mais graves responsabilidades pesam sobre os seus ombros.”

Depois, a mensagem mais direcionada, dirigida aos que “desejem” tê-la como “traço de união” entre os dois planos:

“Dirijo-me, porém, particularmente, àqueles que, possuindo faculdades mediúnicas, desejem torná-las em verdadeiro traço de união entre os mundos objetivo e invisível, os quais se interpenetram, não obstante se comprazerem os homens no alheamento dessa amplitude em que se agitam; aos que desejarem converte-las em possibilidades de instrução e fraterno auxílio àqueles que sofrem e choram na desesperança do alívio terreno.”

Em seguida, o Mentor fala da influência espiritual a que todos estamos sujeitos:

“Sabido é, entre espíritas fiéis aos seus princípios, que todos os homens são médiuns, ou, pelo menos, possuem a possibilidade de se deixarem influenciar pelas individualidades invisíveis, sejam estas esclarecidas, medíocres ou inferiores. Todavia, sabido será também que mais depressa a individualidade humana se permitirá envolver-se com as últimas que com as primeiras.”

Concluindo essa parte, o Dr. Bezerra discorre sobre a origem das obsessões e do perigo da “mediunidade ignorada” ou “rejeitada”. Um detalhe: no texto, o autor fala do flagelo que assola “ os planetas” (isto mesmo, no plural). Vejamos:

“Os múltiplos casos e gêneros diversos de obsessão, esse flagelo que assola os planetas onde grande criminosos, grandes culpados e viciosos reencarnam, aglomerados para os devidos resgates do passado e conseqüente progresso; os complexos, dos noticiários macabros, onde avultam todas as modalidades da delinqüência e do insulto à harmonia da sociedade, do crime e da descrença sem tréguas, muitas vezes tiveram origem na influência de seres invisíveis sobre os portes mediúnicos ignorados ou rejeitados, do delinqüente, pois não esqueceremos que se trata de forças tão naturais como qualquer outro dos cinco sentidos que integram a mesma personalidade humana.”

Voltando à mediunidade, Bezerra de Menezes fala dela como um “dom”, que pode progredir com o exercício: (pág. 11):

“De forma idêntica será o sexto sentido de que tratamos, isto é, a intuição, ou a mediunidade em geral: ─ É um dom, eis tudo!, concedido pela Criação para a edificação, o progresso e a felicidade do seu portador, passível de progredir em possibilidades através do exercício, do tempo e das reencarnações, [...]”

E a conceitua com o peso de sua autoridade:

[...] algo mais delicado, profundo e superior que os demais sentidos e que necessitará ser devidamente amado, respeitado e cultivado dentro dos postulados da Moral, da Justiça, do Amor e da Fé, a fim de que não se anule, como se anularia a visão de uma criatura que desde o nascimento vivesse às escuras, e se não resvale ao choque das impurezas humanas. Isso mesmo já vo-lo expôs com clareza absoluta o Instrutor por excelência da Terceira Revelação, encarnado na prudência e na austeridade de Allan Kardec.”

Na pág.12, ao apresentar ao leitor o perfil da história que irá contar, o Venerável Mentor assinala que:

“[...] a mediunidade é dom natural que convirá ao seu portador não ignorar que a possui, mas sim estudá-la, aceitá-la, cultivá-la, educá-la em princípios sérios a fim de se eximir a perigos fatais.”

Na seqüência, o relato de um socorro espiritual, prestado pela equipe do Dr. Bezerra, a uma família na qual já haviam acontecido dois suicídios, com a possibilidade de mais um, prestes a acontecer, e que os Espíritos protetores da casa queriam evitar. Enviando seus mensageiros ao domicílio necessitado, para uma avaliação do quadro, o Mentor recebe a informação (pág. 15) “de que se trata de um caso de obsessão coletiva simples” ─ e, acrescenta o mensageiro:

“[...] carente de intervenção imediata de socorro espiritual, a fim de que se evitem outros suicídios na família... São, quase todos os membros dessa numerosa família, constituída do velho casal e dez filhos menores, portadores de faculdades mediúnicas ignoradas [...] ”.

Segue-se, então, uma informação relevante, que serve de alerta para quantos se distraiam com as coisas do espírito:

“[...] Não cultivam o estudo edificante para o saneamento mental, nem a meditação sobre assuntos elevados do espírito, e tão-pouco a prece..., tornando-se, por isso mesmo, campo raso para os assédios das trevas...,pois que também não alimentam sentimentos religiosos de qualquer espécie, apenas afetando um interesse convencional pela crença católica romana...[...]”.

Assim, leitor amigo, se você ‘acha’ que é médium, porque sente algum tipo de irradiação espiritual, ou possui alguma sensibilidade das que costumam ser classificadas por alguns como ‘extra-sensorial’ ou ‘paranormal’, ou que alguém tente lhe explicar como “parapsicológica”, não vacile! Procure inteirar-se do assunto. Estude o Espiritismo. Procure uma Casa Espírita (adesa à Federação Espírita do seu Estado), mais próxima de sua residência, de preferência, e lembre-se: '...a mediunidade é dom natural que convirá ao seu portador não ignorar que a possui...'🔵
__________________
(*) (PEREIRA, Yvonne A. (Espírito Bezerra de Menezes).
Dramas da Obsessão”. Rio de Janeiro-RJ, FEB, 7ª Ed., 1991).
Imagem: http://www.google.com/. Acesso em: 28.08.2014.
Destaques: pelo editor do Blog.
Formatação atualizada em:22/outubro/2017.

domingo, 22 de outubro de 2017

TEXTO ANTIDEPRESSIVO

Pelo Espírito André Luiz
'...Ore, pedindo a Deus mais luz
para vencer as sombras...'

Quando você se observar, à beira do desânimo, acelere o passo para frente, proibindo-se parar.
Ore, pedindo a Deus mais luz para vencer as sombras.
Faça algo de bom, além do cansaço em que se veja.
Leia uma página edificante, que lhe auxilie o raciocínio na mudança construtiva de idéias.
Tente contato de pessoas, cuja conversação lhe melhore o clima espiritual.
Procure um ambiente, no qual lhe seja possível ouvir palavras e instruções que lhe enobreçam os pensamentos.
Preste um favor, especialmente aquele favor que você esteja adiando.
Visite um enfermo, buscando reconforto naqueles que atravessam dificuldades maiores que as suas.
Atenda às tarefas imediatas que esperam por você e que lhe impeçam qualquer demora nas nuvens do desalento.
Guarde a convicção de que todos estamos caminhando para adiante, através de problemas e lutas, na aquisição de experiência, e de que a vida concorda com as pausas de refazimento das nossas forças, mas não se acomoda com a inércia em momento algum.🔵
_________________________
Xavier, Francisco Cândido. "Busca e Acharás".
Ditado pelo Espírito André Luiz.
Imagem: http://www.google.com/. Acesso em: 09/fevereiro/2011.
Destaques: pelo editor do Blog.
Formatação atualizada em:20/outubro/2017.

sábado, 21 de outubro de 2017

A QUEM OBEDECES?

Pelo Espírito Emmanuel

'...A quem obedeces? Acaso, atendes, em primeiro lugar,
às vaidades humanas ou às opiniões alheias, antes de
observares o conselho do Mestre Divino? ...'

Toda criatura obedece a alguém ou a alguma coisa.
Ninguém permanece sem objetivo.
A própria rebeldia está submetida às forças corretoras da vida.
O homem obedece a toda hora. Entretanto, se ainda não pôde definir a própria submissão por virtude construtiva, é que, não raro, atende, antes de tudo, aos impulsos baixos da natureza, resistindo ao serviço de auto-elevação.
Quase sempre transforma a obediência que o salva em escravidão que o condena. O Senhor estabeleceu as gradações do caminho, instituiu a lei do próprio esforço, na aquisição dos supremos valores da vida, e determinou que o homem lhe aceitasse os desígnios para ser verdadeiramente livre, mas a criatura preferiu atender à sua condição de inferioridade e organizou o cativeiro. O discípulo necessita examinar atentamente o campo em que desenvolve a própria tarefa.
A quem obedeces? Acaso, atendes, em primeiro lugar, às vaidades humanas ou às opiniões alheias, antes de observares o conselho do Mestre Divino?
É justo refletir sempre, quanto a isso, porque somente quando atendemos, em tudo, aos ensinamentos vivos de Jesus, é que podemos quebrar a escravidão do mundo em favor da libertação eterna.🔵

“E, sendo ele consumado, veio a ser a causa de eterna salvação
para todos os que lhe obedecem.” – Paulo. (Hebreus, 5:9.)
________________
(Do livro "Pão Nosso", de Emmanuel, psicografado por
Chico Xavier. Lição nº.16. 16ª Ed. FEB. 1994.)
Imagem: www.google.com . Acesso em: 20.02.2013.
Destaques do texto: pelo Blog.
Formatação atualizada em: 20/outubro/2017.

sexta-feira, 20 de outubro de 2017

MOCIDADE

Pelo Espírito Emmanuel

'... A mocidade poderá fazer muito, mas que siga, em tudo, “a justiça, a fé, o amor e a paz com os que, de coração puro, invocam o Senhor"...'

Quase sempre os que se dirigem à mocidade lhe atribuem tamanhos poderes que os jovens terminam em franca desorientação, enganados e distraídos.
Costuma-se esperar deles a salvaguarda de tudo.
Concordamos com as suas vastas possibilidades, mas não podemos esquecer que essa fase da existência terrestre é a que apresenta maior número de necessidades no capítulo da direção.
O moço poderá e fará muito se o espírito envelhecido na experiência não o desamparar no trabalho. Nada de novo conseguirá erigir, caso não se valha dos esforços que lhe precederam as atividades. Em tudo, dependerá de seus antecessores.
A juventude pode ser comparada a esperançosa saída de um barco para viagem importante. A infância foi a preparação, a velhice será a chegada ao porto. Todas as fases requisitam as lições dos marinheiros experientes, aprendendo-se a organizar e a terminar a viagem com o êxito desejável.
É indispensável amparar convenientemente a mentalidade juvenil e que ninguém lhe ofereça perspectivas de domínio ilusório.
Nem sempre os desejos dos mais moços constituem o índice da segurança no futuro.
A mocidade poderá fazer muito, mas que siga, em tudo, “a justiça, a fé, o amor e a paz com os que, de coração puro, invocam o Senhor”. 🔵

“Foge também dos desejos da mocidade; e segue a justiça, a fé,
o amor e a paz com os que, de coração puro, invocam o Senhor.” — 
Paulo.(2ª Epístola a Timóteo, cap. 2, vers. 22.)
_______________
(Do livro "Caminho, Verdade e Vida"-
Lição nº 151-Espírito Emmanuel /F.C.Xavier.)
Imagem: http://www.google.com/. Acesso em: 30.04.11.
Destaques: pelo editor do Blog.
Formatação atualizada em: 20/outubro/2017.

quarta-feira, 18 de outubro de 2017

O DESAFIO DO MOMENTO

Pelo Espírito Nancy Leite de Araújo
(Psicografia de José Raul Teixeira)
'...A impressão que se tem é que mentes muito poderosas mas negativas, que conhecem bastante a esfera das fragilidades humanas, atuam no sentido de minar o bom ânimo ou de insuflar desesperança em muitos corações, afastando-os dos caminhos seguros do Senhor...'
Louvadas sejam as mãos que operam as ações do Bem, dirigidas por mentes devotadas à fidelidade aos norteamentos do Consolador.

Não é fácil encontrar-se na Terra muitas almas dispostas a renúncias e sacrifícios em favor dos tempos novos que, paradoxalmente, todos aguardam.

A impressão que se tem é que mentes muito poderosas mas negativas, que conhecem bastante a esfera das fragilidades humanas, atuam no sentido de minar o bom ânimo ou de insuflar desesperança em muitos corações, afastando-os dos caminhos seguros do Senhor.

Nada obstante, as falanges do Bem, capitaneadas por Prepostos de Jesus Cristo, diligentes e discretas, seguem firmes no empenho de desfazer espessas sombras que desorganizam e perturbam, além de iluminar consciências, incentivando-as à esperada fidelidade aos ensinamentos do Espiritismo.

É com essa reflexão que convidamos todos os irmãos de boa vontade para participarem da Caravana do Amor, que não se pode desmontar nem atarantar diante das investidas negativas do tempo presente.

O labor do Cristo nunca encontrou, na Terra, terreno fácil ou aceitação tranquila, mesmo entre indivíduos que se afirmam como seguidores do Bem. Para muitos deles seria mais interessante que a Mensagem Espírita não os retirasse das zonas de conforto nas quais se alocam, sem nenhum anseio de desacomodar-se, de ir à luta ou de efetuar as indispensáveis mudanças pelos caminhos da existência.

Como o Mestre afirmou que não se pode atender aos interesses de dois senhores, pelo risco de não se conseguir agradar a ambos igualmente, sentimos que já é tempo de optarmos pela polaridade mais importante para nós, ou seja, de fazermos as nossas escolhas definitivas para a vida.

É preciso que definamos a própria escala de valores, uma vez que ao assumirmos compromisso com a Verdade que liberta e com o Bem que alimenta, correremos menor risco de resvalar ou de nos conturbar à frente dos serviços a cumprir Seara afora.

A nossa união em torno do ideal Espírita não pode ser procrastinada, sob pena de perdermos o passo do progresso anelado nas idas do nosso Movimento Espírita, que se propõe difundir a exuberante mensagem do Mundo Maior.

Não temos mais tempo para qualquer modalidade de fuga, de defecção ou de negligência perante os compromissos com o futuro, que já começou.

Vários grupos de companheiros domiciliados nos Campos do Além, com os quais cooperamos pessoalmente, têm se somado às Falanges do Cristo, no sentido de reativar mentes incontáveis e de sensibilizar um sem-número de corações, para que não mais percamos a oportunidade de servir fielmente a Jesus.

Unamo-nos, pois, irmãos, fortalecendo-nos, reciprocamente, para que, devidamente reforçados e responsáveis, alcancemos a excelência da reencarnação e realizemos o nosso melhor esforço pela construção do sonhado mundo novo, a começar de nós mesmos e dos nossos dependentes intelectuais ou afetivos.

Para tanto, não deveremos nos afastar do estudo aprofundado do Espiritismo, por meio de sérias meditações, de discussões e análises graves sobre seus conteúdos tão felizes.
Não mais podemos ver o mundo a incendiar-se sem que nos apresentemos como operadores da paz e da alegria, da lucidez e do trabalho, sem qualquer omissão indevida.

No ensejo, bons amigos, contamos com a companhia dos caros Jaime Rolemberg e Leopoldo Machado, embora outros valorosos servidores desencarnados participem desses luminosos interesses.

O nosso grandioso Espiritismo, enfim, deve ser a nossa filosofia de vida ou não resistiremos ao peso do anticristo, que se materializa de diversas formas, pelas estradas da nossa evolução para o Criador. O tempo melhor, pois, é o agora!

Embora saibamos não ser fácil corporificar no mundo o projeto de Jesus Cristo, não poderemos esquecer que o nosso tempo é, de fato, o agora, e o nosso melhor dia é o de hoje.

Desejo abraçar a todos os irmãos que sustentam com seriedade o nosso Movimento, em todos os lugares, e despedir-me com fraternal carinho, sua irmã.🔵
______________________
Psicografia de José Raul Teixeira, em 5 de novembro de 2010,
durante a Reunião Ordinária do Conselho Federativo Nacional da
Federação Espírita Brasileira, em Brasília, Distrito Federal.
Fonte: http://www.raulteixeira.com/. Acesso em:17/novembro/2011.
Imagem: www.google.com. Acesso em: 17/novembro/2011.
Formatação atualizada em:18/outubro/2017.

terça-feira, 17 de outubro de 2017

MÃEZINHA

Pelo Espírito Meimei


'... nossa Mãezinha é a
represen­tante
do Divino Amor no mundo...'

Quando o Pai Celestial precisou colocar na Terra as primeiras criancinhas, chegou à conclusão de que devia chamar alguém que soubesse perdoar infinitamente.
De alguém que não enxergasse o mal.
Que quisesse ajudar sem exigir pagamento. 
Que se dispusesse a guardar os meninos, com paciência e ternura, junto do coração.
Que tivesse bastante serenidade para repetir incessantemente as pequeninas lições de cada dia.
Que pudesse velar, noites e noites, sem recla­mação.
Que cantarolasse, baixinho, para adormecer os bebês que ainda não podem conversar.
Que permanecesse em casa, por amor, ampa­rando os meninos que ainda não podem sair à rua.
Que contasse muitas histórias sobre a vida e sobre o mundo.
Que abraçasse e beijasse as crianças doentes.
Que lhes ensinasse a dar os primeiros passos, garantindo o corpo de pé.
Que os conduzisse à escola, a fim de que apren­dessem a ler.
Dizem que nosso Pai do Céu permaneceu muito tempo, examinando, examinando... e, em seguida, chamou a Mulher, deu-lhe o título de Mãezinha e confiou-lhe as crianças.
Por esse motivo, nossa Mãezinha é a represen­tante do Divino Amor no mundo, ensinando-nos a ciência do perdão e do carinho, em todos os instan­tes de nossa jornada na Terra. Se pudermos imitá-la, nos exemplos de bondade e sacrifício que constante­mente nos oferece, por certo seremos na vida precio­sos auxiliares de Deus.🔵
________________________________
(Do livro "Pai Nosso", lição n° 29, ditado pelo
Espírito Meimei ao médium Francisco Cândido Xavier.)
Imagem: www.google.com. Acesso em: 08/dezembro/2011.
Formatação atualizada em: 17/outubro/2017.

segunda-feira, 16 de outubro de 2017

VIVÊNCIA COM ESPIRITUALIDADE

Por Francisco de Assis D. Pirola

“Quem quer que acredite haver em si alguma coisa mais do que a matéria, é espiritualista.”

O conceito de espiritualidade pode ser encontrado ainda no século VI a.C., época em que “[...] a ciência, a filosofia e a religião não se encontravam separadas” [...]”, e o objetivo maior era a busca da “natureza essencial ou da constituição real das coisas”, denominadas como ‘physis’, derivando daí o termo “física”, ou seja, “a tentativa de ver a natureza essencial de todas as coisas”. De fato, os sábios da época “[...] não possuíam sequer uma palavra para designar a matéria, na medida em que consideravam todas as formas de existência como manifestações da ‘physis’, dotadas de vida e espiritualidade[...]”. Segundo Tales de Mileto, “todas as coisas estavam cheias de deuses e Anaximandro encarava o universo como uma espécie de organismo mantido pelo ‘pneuma’, a respiração cósmica, à semelhança do corpo humano mantido pelo ar”. (CAPRA, FRITJOF. “O Tao da Física”, 2ª Ed., 1983, CULTRIX, SP.) (destacamos)­­
Todos almejamos viver a vida em sua plenitude. Para isso, estudamos, trabalhamos e nos capacitamos, provendo os recursos necessários aos nossos projetos de vida. E não medimos esforços para que isso aconteça. São atitudes naturais num meio em que a luta pela sobrevivência, principalmente num mundo globalizado, exige cada vez mais que nos transformemos, a cada amanhecer, em instrumentos viáveis de elevada e contínua produtividade. A tal ponto de não nos reconhecermos, se alijados dessa complexa engrenagem.
No entanto, precisando nos moldar a esse conceito de vida, vestimos, no cotidiano, uma espécie de redoma, através da qual enxergamos o outro e com ele nos relacionamos. Porém, na maioria das vezes esse anteparo tem o poder de isolar sentimentos, que não deixamos que se irradiem de nós ou não permitimos que cheguem até nós, tal a corrida vertiginosa que precisa ser vencida a cada instante.
Por esse caminho, chega-se ao que se pode chamar de quantificação da vivência, uma espécie desíndrome” do “vale à pena?”. Ou seja, antes de qualquer atitude que fuja ao roteiro estabelecido pela engrenagem massacrante que nos envolve no dia a dia, interroga-se: “vale à pena?”, ou, “valerá à pena?”.
Tal conjuntura inibe o senso de avaliação do que está em nosso entorno, limitando-nos a capacidade de pensar além dos paradigmas hoje estabelecidos, que não permitem vislumbrar nada além de uma massa crítica à qual nos submetemos e que nos serve de guia, e nos impede simplesmente de permear novos caminhos, principalmente quando estes nos conduzem a uma vivência mais alinhada com os conceitos de espiritualidade.
Como romper, então, essa cortina espessa, que obstrui, por assim dizer, a nossa visão de profundidade? Como adquirir o necessário e qualificado discernimento para transpor esse velame, liberando, de vez, as torrentes de um inexplorado manancial originalmente represado na alma?
Pietro Ubaldi, em a Grande Síntese, alerta:
[...] Está na hora de descer mais fundo no campo das causas. Mais do que da paciência do coletor de observações, a ciência precisa agora da síntese da intuição: além de gabinetes, de microscópios e telescópios, precisa acima de tudo de grandes almas, que saibam olhar desde seu próprio âmago, até o âmago dos fenômenos; saibam sentir, através das formas, a misteriosa substância que neles se oculta [...] De agora em diante a ciência deve dirigir-se para esse centro, sem o qual a máquina da vida não se movimenta, não existe meta, e num instante se arruína, caindo à mercê de princípios menos elevados.” (UBALDI, PIETRO. “A Grande Síntese”, págs. 245/246, 14ª Ed., 1985, FUNDÁPU, Campos/RJ.)
Mas o ser pensante só vai além se impulsionado por energias poderosas, que podem ter como representações o amor ou a dor, dois vórtices de forças transcendentes que, colocados em ação, levam a um transformismo incessante, suscitando força vivificante para novas realizações em planos mais elevados do raciocínio.
Como ensina a Doutrina dos Espíritos, codificada por Allan Kardec, a Terra, hoje mundo de expiação e prova, ascenderá, na escala espiritual, a mundo de regeneração. O momento que vivenciamos reflete os grandes ajustes próprios desse processo de profundas mudanças, possibilitando ao ser humano vôos maiores no plano do Espírito, o que requer urgente reorganização do roteiro que hoje seguimos.
Precisamos ter sede de espiritualidade, pois a Vida se realiza em dois planos: matéria e espírito (v. Elementos gerais do Universo: Livro dos Espíritos, Parte primeira, Cap. II, questão nº 27). Enquanto Espíritos encarnados, somos apenas passageiros em trânsito para o Plano Espiritual, dimensão onde vamos estagiar por algum tempo, angariar forças, novos conhecimentos e mérito para outra romagem terrena (nova encarnação), que poderá acontecer aqui mesmo, na Terra. Temos, assim, estar aptos ao grau de evolução do planeta (v. A Gênese, de Allan Kardec, cap. XVIII, item 27.), sendo, portanto, fundamental o devido equilíbrio entre matéria e espírito.
Nesse contexto, vivência com espiritualidade aparece como ferramenta preciosa para aqueles que desejam, realmente, usufruir os novos tempos da Era da Regeneração.
Esse ideal, porém, demanda esforço responsável, uma vez que as facilidades às quais estamos sujeitos diariamente nos aprisionam às correntes do materialismo exacerbado e do individualismo.
É preciso também romper a capa egocêntrica (a redoma) que nos impomos, superando nossas desavenças para com o mundo e conosco mesmo e avançar para além do círculo estreito das ninharias puramente humanas, sintonizando-nos, assim, com esse novo patamar de evolução espiritual, onde o Bem sobrepujará o mal.
É possível que se interrogue em que tratado está contida a “receita” para que isso se torne realidade: encontra-se no Evangelho do Cristo, manancial inesgotável de luz e sabedoria no qual podemos sustentar a nossa caminhada evolutiva em direção ao mundo regenerado.🔹
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1-(KARDEC, ALLAN. Introdução ao Estudo da Doutrina Espírita.

In:“O Livro dos Espíritos”. 70ª Ed., 1989, FEB, Rio de Janeiro/RJ.)
Imagem: Vista do Parque Ibirapuera - São Paulo-SP-Brasil
(www.google.com). Acesso em: 31/dezembro/2013.
Formatação atualizada em: 10/outubro/2017.

sexta-feira, 13 de outubro de 2017

VOCÊ E OS OUTROS

Pelo Espírito André Luiz
'...Quem se encastela no próprio espírito é assim como o poço de água parada que envenena a si mesmo...'
Amigo, atendamos ao apelo da fraternidade.
Abra a própria alma às manifestações generosas para com todos os seres, sem trancar-se na torre das falsas situações perante o mundo.
A pretexto de viver com dignidade, não caminhe indiferente ao passo dos semelhantes.
Busque relacionar-se com as pessoas de todos os níveis sociais, tendo amigos além das fronteiras do lar, da fé religiosa e da profissão.
Evite a circunspecção constante e a tristeza sistemática que geram a frieza e sufocam a simpatia.
Não menospreze a pessoa mal vestida nem a pessoa bem-posta.
Não crie exceções na gentileza para com o companheiro menos experiente ou menos educado, nem humilhe aquele que atenta contra a gramática.
Não deixe correr meses sem visitar e falar aos irmãos menos favorecidos, ignorando a dor que acaso exista.
Não condicione as relações com os outros ao paletó e à gravata, às unhas esmaltadas ou aos sapatos brilhantes que possam mostrar.
Não se escravize ao título convencional e nem exagere as exigências da sua posição em sociedade.
Dê atenção a quem lha peça, sem criar empecilhos.
Trave conhecimento com os vizinhos, sem qualquer solenidade.
Faça amizade desinteressadamente.
Aceite o favor espontâneo e preste serviço também sem pensar em remuneração.
Ninguém pode fugir à convivência da Humanidade.
Saiba, pois, viver com todos para que o orgulho não lhe solape o equilíbrio.
Quem se encastela no próprio espírito é assim como o poço de água parada que envenena a si mesmo.
Seja comunicativo.
Sorria à criança.
Cumprimente o velhinho.
Converse com o doente.
Liberte o próprio coração, destruindo as barreiras de conhecimento e fé, título e tradição, vestimenta e classe social, existentes entre você e as criaturas, e a felicidade que você fizer para os outros será luz da felicidade sempre maior brilhando em você.🔵
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Do livro ‘O Espírito da Verdade’, ditado pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz,
psicografado por Chico Xavier e Waldo Vieira. 1ª ed. FEB. 1962.
Lição 100 [E.S.E - Cap. XIII – Item 09]. págs. 222/223.
Imagem: www.google.com. Acesso em: 29/janeiro/2014.
Formatação atualizada em: 12/outubro/2017.

NOS MOMENTOS GRAVES

Pelo Espírito André Luiz 

'...Se você errou desastradamente, não se precipite no desespero. O reerguimento é a melhor medida para aquele que cai...'

Use calma. A vida pode ser um bom estado de luta, mas o estado de guerra nunca uma vida boa.
Não delibere apressadamente. As circunstâncias, filhas dos Desígnios Superiores, modificam-nos a experiência, de minuto a minuto.
Evite lágrimas inoportunas. O pranto pode complicar os enigmas ao invés de resolvê-los.
Se você errou desastradamente, não se precipite no desespero. O reerguimento é a melhor medida para aquele que cai.
Tenha paciência. Se você não chega a dominar-se, debalde buscará o entendimento de quem não o compreende ainda.
Se a questão é excessivamente complexa, espere mais um dia ou mais uma semana, a fim de solucioná-la. O tempo não passa em vão.
A pretexto de defender alguém, não penetre o círculo barulhento. Há pessoas que fazem muito ruído por simples questão de gosto.
Seja comedido nas resoluções e atitudes. Nos instantes graves, nossa realidade espiritual é mais visível.
Em qualquer apreciação, alusiva a segundas e terceiras pessoas, tenha cuidado. Em outras ocasiões, outras pessoas serão chamadas a fim de se referirem a você.
Em hora alguma proclame seus méritos individuais, porque qualquer qualidade excelente é muito problemática no quadro de nossas aquisições. Lembre-se de que a virtude não é uma voz que fala e, sim, um poder que irradia.🔵
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(Do livro "Agenda Cristã", pelo Espírito André Luiz, 
psicografado por Francisco Cândido Xavier. 26ª ed. FEB. 1987.)
Imagem: www.google.com.Acesso  em: 12/outubro/2017.
Destaques:pelo editor do Blog.
Formatação atualizada em:12/outubro/2017. 

quinta-feira, 12 de outubro de 2017

O VEGETARIANO

Por Francisco de Assis D. Pirola

Carlão dizia-se “avesso” a “essas coisas de espiritismo”. Junto a amigos espíritas, “preferia as suas convicções”, afirmava sempre.
Certa ocasião, dessas em que todos opinam ao mesmo tempo, discutia-se a alimentação dos espíritos. ─ Alimentam-se pela respiração, assimilando princípios vitais da atmosfera ─ dizia um apressado. Outro, ressaltava a “natureza fluídica” dos alimentos. E a conversa ia longe.
Chegado num bom churrasco, Carlão, inconformado, ironizava:
 Quer dizer que “lá em cima” não se come uma boa picanha?
Não, Carlão, espírito não come carne! ouvia da turma, quase em coro.
E o bom glutão, decepcionado, lamuriava-se:
Além de morto, vou “viver” de brisa! Se houver essa “tal vida” de que vocês tanto falam, vai ser difícil!
Não tem jeito, Carlão retrucava um dos amigos uma boa picanha, com gordura e tudo, mal passada, como você gosta... só encarnado. “Lá em cima”, como diz você, nada feito!
Por isso, espírita só faz churrasco com carne magra, regada a suco e refrigerante, ao som de música clássica dizia um brincalhão.
E a roda se desfez. Não o vimos mais, e acabamos por concluir que Carlão se afastara levado por “suas” convicções.
Tempos depois, numa reunião mediúnica, no Centro que o grupo frequentava, um dos amigos, identificou o espírito de Carlão, que ninguém sabia que havia desencarnado. Com naturalidade, iniciou o diálogo, como nos velhos tempos.
E aí, Carlão, como vai você?
O amigo desencarnado informou, então, que ali chegara “pra matar saudades”, e que estava pensando em reencarnar. Mas estava “preocupado”: “só havia conseguido vaga numa família de vegetarianos desabafou,  quase em tom de confidência.
Que bom, Carlão, disse-lhe o amigo dialogador em tom de incentivo e, recordando a conversa sobre o churrasco, ponderou assim você volta longe dos prazeres da carne. E disparou:
Vai topar?
  Claro! respondeu Carlão bem humorado vai que surge uma brecha...
E desapareceu, sem dar chance a qualquer outra insinuação.🔵
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Imagem: www.google.com. Acesso: 30/setembro/2012.
Formatação atualizada em: 05/outubro/2017.

quarta-feira, 11 de outubro de 2017

NOS PASSOS DA BOA NOVA

Lago de Genesaré
Maria Ruth Junqueira
(Psicografia de Raul Teixeira*)
'... A Boa Nova do Senhor corresponde a um mapa bem-aventurado, com as localizações exatas dos tesouros espirituais que todos desejamos ardentemente encontrar...'
Todos aqueles que se agitam nas experiências terrestres, na busca de harmonia para si mesmos ou lucidez para os próprios raciocínios, encontrarão expressiva ajuda por meio das instruções da Boa Nova.
Todas as pessoas que estejam à procura de caminhos novos para encontrar equilíbrio em seus relacionamentos com afetos íntimos ou na vivência com a sociedade, a fim de obter vitória sobre o temperamento complexo, encontrarão sugestões felizes no seio da Boa Nova.
Quem almeje conquistar robusta fé, enquanto enfrenta os cravos de duras provações, em si ou em redor de si, terá na Boa Nova valioso escrínio de preciosas gemas de paciência e de perseverança, envolvidas no veludo da oração.
Sempre que as refregas terrenas exigirem coragem e decisão superior aos filhos de Deus espalhados pelo mundo, os mais expressivos posicionamentos de resignação diante do irrecorrível, as firmes atitudes perante os próprios deveres, e tudo o mais que enobreça e impulsione para o bem, todos obterão substancial apoio nos exemplos venturosos da Boa Nova.
É por meio da Boa Nova que podemos travar contato com os benditos fatos da vida de Jesus Cristo junto aos Seus amigos mais próximos e com as demais criaturas. Nela é que aprendemos a amar sem pieguismo, a ajudar sem gerar dependência, a socorrer e passar sem quaisquer cobranças, a sermos fiéis ao bem e verdadeiros, a sofrer sem revolta, mantendo sempre a fibra de quem não perde a confiança nem duvida da prevalente ação da Divindade.
Nas páginas da Boa Nova é que deparamos o Rei Solar em ação de humildade como bom professor, como médico de almas ou, ainda como Bom Pastor, sem qualquer exibicionismo ou presunção, à frente daqueles para os quais viera, luminescente.
Nos passos bem dispostos da Boa Nova de Jesus, cada companheiro da lida evolutiva, se não acolher os sentimentos de desalento ou as propostas de desistência do roteiro feliz, conseguirá iluminar-se e elevar-se, de modo a compartilhar os projetos de progresso do mundo que foram traçados pelo Divino Amigo, o Guia Celestial, que é Jesus.
Tratemos, assim, de nos manter atenciosos e vigilantes pelas vias do mundo terreno, sem perdermos o rumo ansiosamente anelado, para construirmos, em definitivo, a ventura pessoal e a paz interior, cooperando com o progresso da Terra. O campo de trabalhos se apresenta em toda parte; cabe-nos desenvolver os olhos de ver, a boa vontade e a disposição para lavrá-lo com entusiasmo.
A Boa Nova do Senhor corresponde a um mapa bem-aventurado, com as localizações exatas dos tesouros espirituais que todos desejamos ardentemente encontrar.🔹

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(*)Mensagem psicografada por Raul Teixeira, em 12.01.2011,
na Sociedade Espírita Fraternidade, em Niterói-RJ.
Texto: http://www.raulteixeira.com. Acesso em:18/novembro/2011.
Imagem: www.google.com. Acesso em:18/novembro/2011.
 Destaques: pelo editor do blog.

Formatação atualizada em: 09/outubro/2017.