terça-feira, 25 de setembro de 2018

AMOR, IMBATÍVEL AMOR

 Pelo Espírito Joanna de Ângelis
"...O prazer legítimo decorre do amor pleno, gerador da felicidade, enquanto o comum é devorador de ener­gias e de formação angustiante..."
O amor é substância criadora e mantenedora do Universo, constituído por essência divina. 
É um tesouro que, quanto mais se divide, mais se multiplica, e se enriquece à medida que se reparte. 
Mais se agiganta, na razão que mais se doa. Fixa-se com mais poder, quanto mais se irradia.
Nunca perece, porque não se entibia nem se enfra­quece, desde que sua força reside no ato mesmo de doar-se, de tornar-se vida.
Assim como o ar é indispensável para a existência orgânica, o amor é o oxigênio para a alma, sem o qual a mesma se enfraquece e perde o sentido de viver.
É imbatível, porque sempre triunfa sobre todas as vicissitudes e ciladas.
Quando aparente — de caráter sensualista, que bus­ca apenas o prazer imediato — se debilita e se envene­na, ou se entorpece, dando lugar à frustração.
Quando real, estruturado e maduro — que espera, estimula, renova — não se satura, é sempre novo e ideal, harmônico, sem altibaixos emocionais. Une as pes­soas, porque reúne as almas, identifica-as no prazer geral da fraternidade, alimenta o corpo e dulcifica o eu profundo.
O prazer legítimo decorre do amor pleno, gerador da felicidade, enquanto o comum é devorador de ener­gias e de formação angustiante.
O amor atravessa diferentes fases: o infantil, que tem caráter possessivo, o juvenil, que se expressa pela insegurança, o maduro, pacificador, que se entrega sem reservas e faz-se plenificador.
Há um período em que se expressa como compen­sação, na fase intermediária entre a insegurança e a ple­nificação, quando dá e recebe, procurando liberar-se da consciência de culpa.
O estado de prazer difere daquele de plenitude, em razão de o primeiro ser fugaz, enquanto o segundo é permanente, mesmo que sob a injunção de relativas aflições e problemas-desafios que podem e devem ser vencidos.
Somente o amor real consegue distingui-los e os pode unir quando se apresentem esporádicos.
A ambição, a posse, a inquietação geradora de in­segurança — ciúme, incerteza, ansiedade afetiva, cobran­ça de carinhos e atenções —, a necessidade de ser ama­do caracterizam o estágio do amor infantil, obsessivo, dominador, que pensa exclusivamente em si antes que no ser amado.
A confiança, suave-doce e tranqüila, a alegria na­tural e sem alarde, a exteriorização do bem que se pode e se deve executar, a compaixão dinâmica, a não-posse, não-dependência, não-exigência, são benesses do amor pleno, pacificador, imorredouro.
Mesmo que se modifiquem os quadros existenci­ais, que se alterem as manifestações da afetividade do ser amado, o amor permanece libertador, confiante, in­destrutível.
Nunca se impõe, porque é espontâneo como a pró­pria vida e irradia-se mimetizando, contagiando de jú­bilos e de paz.
Expande-se como um perfume que impregna, agradável, suavemente, porque não é agressivo nem embriagador ou apaixonado...
O amor não se apega, não sofre a falta, mas frui sempre, porque vive no íntimo do ser e não das gratifi­cações que o amado oferece.
O amor deve ser sempre o ponto de partida de to­das as aspirações e a etapa final de todos os anelos hu­manos.
O clímax do amor se encontra naquele sentimento que Jesus ofereceu à Humanidade e prossegue doando, na Sua condição de Amante não amado.🔵
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Divaldo Franco - Joanna de Angelis - 
Livro - Amor Imbatível Amor - Editora Leal.
Imagem: www.google.com. Acesso em: 28/janeiro/2012.
Formatação atualizada em: 25/setembro/2018.

BOA-VONTADE

Pelo Espírito Emmanuel

“Vede prudentemente
como andais.” Paulo. (Efésios, 5:15)

Boa-vontade descobre trabalho.Trabalho opera a renovação.
Renovação encontra o bem.
O bem revela o espírito de serviço.
O espírito de serviço alcança a compreensão.
A compreensão ganha humildade.
A humildade conquista o amor.
O amor gera a renúncia.
A renúncia atinge a luz.
A luz realiza o aprimoramento próprio.
O aprimoramento próprio santifica o homem.
O homem santificado converte o mundo para Deus.
Caminhando prudentemente, pela simples boa-vontade a criatura alcançará o Divino Reino da Luz.🔵
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(Do livro "Pão Nosso", de Emmanuel,
psicografado por Chico Xavier. Lição n° 66. 16ª Ed. FEB. 1994.).
Imagem: www.google.com. Acesso em:04/junho/2014.
Formatação atualizada em: 25/setembro/2018.

sexta-feira, 21 de setembro de 2018

LIBERDADE, IGUALDADE, FRATERNIDADE

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Allan Kardec

'...A liberdade pressupõe confiança mútua. Ora, não pode haver confiança entre pessoas dominadas pelo sentimento exclusivista da personalidade...' 

Liberdade, igualdade, fraternidade. Estas três palavras constituem, por si sós, o programa de toda uma ordem social que realizaria o mais absoluto progresso da Humanidade, se os princípios que elas exprimem pudessem receber integral aplicação. Vejamos quais os obstáculos que, no estado atual da sociedade, se lhes opõem e, ao lado do mal, procuremos o remédio.

 A fraternidade, na rigorosa acepção do termo, resume todos os deveres dos homens, uns para com os outros. Significa: devotamento, abnegação, tolerância, benevolência, indulgência. É, por excelência, a caridade evangélica e a aplicação da máxima: “Proceder para com os outros, como quereríamos que os outros procedessem para conosco.” O oposto do egoísmo. A fraternidade diz: “Um por todos e todos por um.” O egoísmo diz: “Cada um por si.” Sendo estas duas qualidades a negação uma da outra, tão impossível é que um egoísta proceda fraternalmente para com os seus semelhantes, quanto a um avarento ser generoso, quanto a um indivíduo de pequena estatura atingir a de um outro alto. Ora, sendo o egoísmo a chaga dominante da sociedade, enquanto ele reinar soberanamente, impossível será o reinado da fraternidade verdadeira. Cada um a quererá em seu proveito; não quererá, porém, praticá-la em proveito dos outros, ou, se o fizer, será depois de se certificar de que não perderá coisa alguma. (continua...)


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Leia o texto completo em:
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domingo, 16 de setembro de 2018

A LENDA DA ÁRVORE

Pelo Espírito Neio Lúcio

No princípio do mundo, quando os vários reinos da Natureza já se achavam apaziguados e enquanto o ouro e o ferro repousavam no subsolo, o homem, os animais de grande porte, os passarinhos, as borboletas, as ervas e as águas viviam na superfície da Terra... E o Supremo Senhor, notando que os serviços planetários se desdobravam regularmente, chamou-os ao seu Trono de Luz, a fim de ouvi-los.
A importante audiência do Todo-Poderoso começou pelo Homem, que se aproximou do Altíssimo e informou:
— Meu Pai, o globo terrestre é nossa gloriosa oficina. Minha esposa, tanto quanto eu, se sente muito feliz; entretanto, experimentamos falta de alguém que nos faça companhia, em torno do lar, e nos auxilie a criar os filhinhos.
O Todo-Misericordioso mandou anotar a referência do Homem e continuou a ouvir as outras criaturas.
Veio o Boi e falou:
— Senhor, estou muito bem; contudo, vagueio sem descanso durante as horas de sol. Grande é a minha fadiga e a resistência cada vez menor...
Veio o Cavalo e reclamou:
— Eu também, Grande Rei, sinto aflitivo calor cada dia...
Aproximou-se a Corça e rogou:
—Poderoso, estou exposta à perseguição de toda gente. Não terei a graça de um ser amigo que me proteja e defenda?
Logo após, surgiu gracioso passarinho e suplicou:
— Celeste Monarca, recebi a bênção da vida, mas não tenho recursos para fazer meu ninho. Nas pastagens rasteiras, não posso construir a casa...
Adiantou-se a Borboleta e implorou:
— Meu Deus, tudo é belo no mundo; todavia, onde repousarei?
Em último lugar, chegou o Rio e disse:
— Grande Senhor, venho cumprindo os meus deveres na Terra, escrupulosamente, mas preciso de alguém que me ajude a conservar as águas...
O Supremo Soberano ficou pensativo e prometeu providenciar.
No dia imediato, toda a Terra apareceu diferente.
As árvores robustas e acolhedoras haviam surgido, representando a sublime resposta de Deus.🔵
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(Do livro "Alvorada Cristã", do Espírito Neio Lúcio,
psicografia de Chico Xavier. FEB.10 ed.1991. Lição nº 40.
Imagem: http://www.ecoblogs.com.br/.Acesso em: 03/fevereiro/2012.
Formatação atualizada em: 14/setembro/2018.

PRECE AOS BONS ESPÍRITOS

Meu Deus, permite que os bons Espíritos que me cercam venham em meu auxílio, quando me achar em sofrimento, e que me sustentem se desfalecer.
Faze, Senhor, que eles me incutam fé, esperança e caridade; que sejam para mim um amparo, uma inspiração e um testemunho da tua misericórdia.
Faze, enfim, que neles encontre eu a força que me falta nas provas da vida e,para resistir às inspirações do mal, a fé que salva e o amor que consola.🔵
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De "O Evangelho Segundo o Espiritismo",
de Allan Kardec, Cap. XXVIII, item 13.
(Imagem: http://www.morguefile.com/)
Formatação atualizada em:16/setembro/2018.

FORA DA CARIDADE NÃO HÁ SALVAÇÃO

'... porquanto uma virtude negativa não basta:é necessária uma virtude ativa...'
Meus filhos, na máxima: Fora da caridade não há salvação, estão encerrados os destinos dos homens, na Terra e no céu; na Terra, porque à sombra desse estandarte eles viverão em paz; no céu, porque os que a houverem praticado acharão graças diante do Senhor.
Essa divisa é o facho celeste, a luminosa coluna que guia o homem no deserto da vida, encaminhando-o para a Terra da Promissão. Ela brilha no céu, como auréola santa, na fronte dos eleitos, e, na Terra, se acha gravada no coração daqueles a quem Jesus dirá: Passai à direita, benditos de meu Pai. Reconhecê-los-eis pelo perfume de caridade que espalham em torno de si. Nada exprime com mais exatidão o pensamento de Jesus, nada resume tão bem os deveres do homem, como essa máxima de ordem divina.
Não poderia o Espiritismo provar melhor a sua origem, do que apresentando-a como regra, por isso que é um reflexo do mais puro Cristianismo. Levando-a por guia, nunca o homem se transviará. Dedicai-vos, assim, meus amigos, a perscrutar-lhe o sentido profundo e as conseqüências, a descobrir-lhe, por vós mesmos, todas as aplicações.
Submetei todas as vossas ações ao governo da caridade e a consciência vos responderá. Não só ela evitará que pratiqueis o mal, como também fará que pratiqueis o bem, porquanto uma virtude negativa não basta: é necessária uma virtude ativa. Para fazer-se o bem, mister sempre se torna a ação da vontade; para se não praticar o mal, basta as mais das vezes a inércia e a despreocupação.
Meus amigos, agradecei a Deus o haver permitido que pudésseis gozar a luz do Espiritismo. Não é que somente os que a possuem hajam de ser salvos; é que, ajudando-vos a compreender os ensinos do Cristo, ela vos faz melhores cristãos.
Esforçai-vos, pois, para que os vossos irmãos, observando-vos, sejam induzidos a reconhecer que verdadeiro espírita e verdadeiro cristão são uma só e a mesma coisa, dado que todos quantos praticam a caridade são discípulos de Jesus, sem embargo da seita a que pertençam. - Paulo, o Apóstolo (Paris,1860)🔵
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KARDEC, Allan. O Evangelho Segundo O Espiritismo.
112ª ed. Rio [de Janeiro]: FEB, 1992. Cap. XV. Instruções dos Espíritos.
item 10. Págs. 251/252.
Imagem: www.google.com. Acesso em: 02/06/2012.
Destaques do Blog.
Formatação atualizada em: 16/setembro/2018.

sexta-feira, 14 de setembro de 2018

A IMORTALIDADE DO SER HUMANO

Por Marta Antunes de Moura*
'... A sobrevivência da alma depois da morte está provada, de maneira irrecusável e de alguma sorte palpável, pelas comunicações espíritas...'  
A crença na imortalidade é, segundo Léon Denis (1846-1927,  uma das “[...] mais difundidas nas filosofias e nas religiões do Oriente e do Ocidente. Do ponto de vista filosófico pode assumir duas formas diferentes: 1ª a crença na imortalidade da pessoa individual, ou seja, da alma humana em sua totalidade; 2º a  crença na imortalidade daquilo que a pessoa individual tem em comum com um princípio eterno e divino, só da parte impessoal da alma.” 1 Para o filósofo grego Platão (428/427-348/347), esta crença “[...] é o laço de toda a sociedade; despedaçai esse laço e a sociedade se dissolverá.”2
O conceito de existência e sobrevivência da alma  é admitido desde os tempos imemoriais, mas foi consolidado com as ideias de Sócrates, Platão, Pitágoras e dos filósofos órficos. Divulgado na Idade Média, foi acrescido das interpretações da teologia cristã pelos pais da Igreja, como Agostinho e Tomás de Aquino. No Renascimento o conceito era lugar comum, amplamente divulgado. Na Idade moderna sofreu uma reviravolta, sobretudo com a chegada do positivismo de Auguste Comte (1798-1857) que, com a sua doutrina do culto à razão,  rejeitava Deus e a imortalidade da alma. Na Idade Contemporânea, o conhecimento humano progride vertiginosamente e, com o desenvolvimento da Psicologia e da Parapsicologia, o mundo científico passa a se interessar pela paranormalidade, aceitando-se que o homem possui algo de transcendental, preexistente à formação do corpo físico.
Mais tarde, os Fenômenos de Quase Morte se destacam, sobretudo os trabalhos conduzidos por Elisabeth Kübler-Ross (1926-2004), médica suíça naturalizada americana. Esta respeitável psiquiatra obteve importantes observações de pacientes terminais que retornaram ao corpo após parada cardíaca ou estado comatoso. A maioria desses pacientes não só relataram aspectos da vida além da matéria e o encontro com Espíritos já falecidos, como puderem, por si mesmos, atestarem a imortalidade do Espírito.
As pesquisas desenvolvidas pelo psiquiatra canadense, Ian Stevenson (1918-2007), ao longo de décadas e em diferentes partes do mundo, acumularam um número significativo de casos de pessoas que tinham reminiscências de outras existências e de experiências vividas no plano espiritual, após a morte do corpo.
Segundo a Doutrina Espírita, “[...] chamamos alma ao ser imaterial e individual que reside em nós e sobrevive ao corpo .[...].” 3 A questão de aceitar, ou não,  imortalidade da alma, e consequentemente a sua capacidade de se comunicar com os encarnados, reside na ideia que se tem de alma. Para muitos indivíduos, a alma é uma abstração, para outros é um ser destituído de uma forma precisa, espécie de luz ou clarão. Outros têm uma visão confusa, com base em suas convicções  religiosas. O progresso da Ciência, contudo, permitirá que o a imortalidade da alma, sua sobrevivência e manifestação no plano físico sejam comprovados.
A sobrevivência da alma depois da morte está provada, de maneira irrecusável e de alguma sorte palpável, pelas comunicações espíritas. Sua individualidade está demonstrada pelo caráter e pelas qualidades próprias de cada uma; essas qualidades, distinguindo as almas umas das outras, constituem a sua personalidade; se elas estivessem confundidas num todo comum, não teriam senão qualidades uniformes. Além dessas provas inteligentes, há ainda a prova material das manifestações visuais, ou aparições, que são tão frequentes e tão autênticas, que não é permitido contradizer. 4 🔵
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Referências:
1. DENIS, LÉON. Cristianismo e espiritismo.  7 ed. Rio de Janeiro: FEB, cap. XI, p. 238.
2. ABBAGNAN0, Nicola. Dicionário de filosofia.
Tradução de Alfredo Bosi e Ivone Castilho Benedetti. 4 ed. São Paulo: Martins Fontes, 2000, p. 542.
3. KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos. Tradução de Evandro Noleto Bezerra.
2 ed. Rio de Janeiro: FEB, 2010. Introdução II, p.25.
4. DENIS, LÉON. Depois da morte. 13 ed. Segunda  parte, cap X,  p.127 a 132.
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[*Marta Antunes Moura, coordenadora das Comissões Regionais na área
da Mediunidade da Federação Espírita Brasileira (FEB), Vice-presidente da FEB.]
Imagem: www.google.com. Acessoo em:
Formatação atualizada em: 14/setembro/2018. 14/outubro/2012.

OS SINAIS DA RENOVAÇÃO

Pelo Espírito Neio Lúcio

Ante a assembléia familiar, o Mestre tomou a palavra e falou, persuasivo:
— E quando o Reino Divino estiver às portas dos homens, a alma do mundo estará renovada.
O mais poderoso não será o mais desapiedado e, sim, o que mais ame.
O vencedor não será aquele que guerrear o inimigo exterior até à morte em rios de sangue, mas o que combater a iniquidade e a ignorância, dentro de si mesmo, até à extinção do mal, nos círculos da própria natureza.
O mais eloquente não será o dono do mais belo discurso, mas, sim, o que aliar as palavras santificantes aos próprios atos, elevando o padrão da vida, no lugar onde estiver.
O mais nobre não será o detentor do maior número de títulos que lhe conferem a transitória dominação em propriedades efêmeras da Terra, mas aquele que acumular, mais intensamente, os créditos do amor e da gratidão nos corações das mães e das crianças, dos velhos e dos enfermos, dos homens leais e honestos, operosos e dignos, humildes e generosos.
O mais respeitável não será o dispensador de ouro e poder armado e, sim, o de melhor coração.
O mais santo não será o que se isola em altares do supremo orgulho espiritual, evitando o contacto dos que padecem, por temer a degradação e a imundície, mas sim, aquele que descer da própria grandeza, estendendo mãos fraternas aos miseráveis e sofredores, elevando-lhes a alma dilacerada aos planos da alegria e do entendimento.
O mais puro não será o que foge ao intercâmbio com os maus e criminosos confessos, mas aquele que se mergulha no lodo para salvar os irmãos decaídos, sem contaminar-se.
O mais sábio não será o possuidor de mais livros e teorias, mas justamente aquele que, embora saiba pouco, procura acender uma luz nas sombras que ainda envolvem o irmão mais próximo...
O Amigo Divino pousou os olhos lúcidos na noite clara que resplandecia, lá fora, em pleno coração da Natureza, fez longo intervalo e acentuou:
Nessa época sublime, os homens não se ausentarão do lar em combate aos próprios irmãos, por exigências de conquista ou pelo ódio de raça, em tempestades de lágrimas e sangue, porquanto estarão guerreando as trevas da ignorância, as chagas da enfermidade, as angústias da fome e as torturas morais de todos os matizes... Quando o arado substituir o carro suntuoso dos triunfadores, nas exibições públicas de grandeza coletiva; quando o livro edificante absorver o lugar da espada no espírito do povo; quando a bondade e a sabedoria presidirem às competições das criaturas para que os bons sejam venerados; quando o sacrifício pessoal em proveito de todos constituir a honra legítima da individualidade, a fim de que a paz e o amor não se percam, dentro da vida — então uma Nova Humanidade estará no berço luminoso do Divino Reino...
Nesse ponto, a palavra doce e soberana fez branda pausa e, lá fora, na tepidez da noite suave, as estrelas fulgentes, a cintilarem no alto, pareciam saudar essa era distante...🔵
__________________
(Do livro "Jesus no Lar", pelo Espírito Neio Lúcio;
psicografado por Chico Xavier. - 36. ed. - Rio de Janeiro:
Federação Espírita Brasileira, 2008.Lição nº 24.)
Imagem: www.google.com. Acesso em: 25/outubro/2017.
Destaques: pelo Editor do Blog.
Formatação atualizada em: 11/setembro/2018.

COMBATE INTERIOR


Pelo Espírito Emmanuel
'...Se ainda não combates contigo mesmo, dia virá em que serás chamado a semelhante serviço...'
Em plena juventude, Paulo terçou armas contra as circunstâncias comuns, de modo a consolidar posição para impor-se no futuro da raça. Pelejou por sobrepujar a inteligência de muitos jovens que lhe foram contemporâneos, deixou colegas e companheiros distanciados. Discutiu com doutores da Lei e venceu-os. Entregou-se à conquista de situação material invejável e conseguiu-a.
Combateu por evidenciar-se no tribunal mais alto de Jerusalém e sobrepôs-se a velhos orientadores do povo escolhido. Resolveu perseguir aqueles que interpretava por inimigos da ordem estabelecida e multiplicou adversários em toda parte. Feriu, atormentou, complicou situações de amigos respeitáveis, sentenciou pessoas inocentes a inquietações inomináveis, guerreou pecadores e santos, justos e injustos...
Surgiu, contudo, um momento em que o Senhor lhe convoca o espírito a outro gênero de batalha – o combate consigo mesmo.
Chegada essa hora, Paulo de Tarso cala-se e escuta...
Quebra-se-lhe a espada nas mãos para sempre.
Não tem braços para hostilizar e sim para ajudar e servir.
Caminha, modificado, em sentido inverso. Ao invés de humilhar os outros, dobra a própria cerviz.
Sofre e aperfeiçoa-se no silêncio, com a mesma disposição de trabalho que o caracterizava nos tempos de cegueira.
É apedrejado, açoitado, preso, incompreendido muitas vezes, mas prossegue sempre, ao encontro da Divina Renovação.
Se ainda não combates contigo mesmo, dia virá em que serás chamado a semelhante serviço.
Ora e vigia, prepara-te e afeiçoa o coração à humildade e à paciência. Lembra-te, meu irmão, de que nem mesmo Paulo, agraciado pela visita pessoal de Jesus, conseguiu escapar.🔵

“Tendo o mesmo combate que já em mim tendes visto e agora ouvis
estar em mim.”  – Paulo. (Filipenses, 1:30.)
______________
(Do livro "Pão Nosso", do Espírito Emmanuel,
psicografado por Chico Xavier,
16ª ed.FEB.1994, lição nº 178, págs. 367/368.).
Imagem: www.google.com. Acesso em: 21/abril/2016.
Formatação atualizada em: 11/setembro/2018.

terça-feira, 11 de setembro de 2018

A ESPADA E O FIO


A guerra, a violência, o aborto.
A vida... por um fio!

A medida do feitio
Da medida de quem faz...

A medida do feitio
Da medida de quem não fez...

O feitio da medida
Do fio da espada que mata...

O feitio da medida
Do fio da espada de quem mata...

Oh! senhores,
(dos exércitos e das nações!)

O fio da espada que mata
Só não mata...

O feitio da Esperança
De quem trança

Um fio...

De Vida!
De Vida!
De Vida!
🔹
Francisco de Assis Daher Pirola.

“[...] porque com a mesma medida com que medirdes também
 vos medirão de novo.[...]” - (Lucas 6:8; Mateus 7:8; Marcos 4:24.)
___________
Jacaraípe – Serra - ES - 30 de junho de 1995.
Imagem: www.google.com. Acesso em: 02/março/2014.
Formatação atualizada em: 11/setembro/2018.

quinta-feira, 6 de setembro de 2018

DESEJOS


Pelo Espírito André Luiz
'...A vida é sempre o resultado de  nossa própria escolha...'
Desejo é realização antecipada.
Querendo, mentalizamos; mentalizando, agimos; agindo, atraímos; e atraindo, realizamos.
Como você pensa, você crê, e como você crê, será.
Cada um tem hoje o que desejou ontem e terá amanhã o que deseja hoje.
Campo de desejo, no terreno do espírito, é semelhante ao campo de cultura na gleba do mundo, na qual cada lavrador é livre na sementeira e responsável na colheita.
O tempo que o malfeitor gastou para agir em oposição à Lei, é igual ao tempo que o santo despendeu para trabalhar sublimando a vida.
Todo desejo, na essência, é uma entidade tomando a forma correspondente.
A vida é sempre o resultado de nossa própria escolha.
O pensamento é vivo e depois de agir sobre o objetivo a que se endereça, reage sobre a criatura que o emitiu, tanto em relação ao bem quanto ao mal.
A sentença de Jesus: "procura e achará" equivale a dizer: "encontrarás o que desejas".🔵
______________
Do livro 'Sinal Verde", pelo Espírito André Luiz,
psicografado por Francisco C. Xavier, editado pela

Comunhão Espírita Cristã, Uberaba-MG, 57ª reimpressão da
edição original, 2011, págs. 58/59, lição nº 24.
Imagem: www.google.com. Acesso em: 06/setembro/2018.

segunda-feira, 3 de setembro de 2018

NÃO TIRANIZES

Pelo Espírito Emmanuel
'...Se estás em serviço do Senhor, considera os imperativos da iluminação, porque o mundo precisa de servidores cristãos e, não, de tiranos doutrinários...'
Na difusão dos ensinamentos evangélicos, de quando em quando encontramos pregadores rigorosos e exigentes.
Semelhante anomalia não se verifica apenas no quadro geral do serviço. Na esfera particular, não raro, surgem amigos severos e fervorosos que reclamam desesperadamente a sintonia dos afeiçoados com os princípios religiosos que abraçaram.
Discussões acerbas se levantam, tocando a azedia venenosa.
Belas expressões afetivas são abaladas nos fundamentos, por ofensas indébitas.
Contudo, se o discípulo permanece realmente possuído pelo propósito de união com o Mestre, tal atitude é fácil de corrigir.
O Senhor somente ensinava aos que o ouviam, “segundo o que podiam compreender”.
Aos apóstolos conferiu instruções de elevado valor simbológico, enquanto que à multidão transmitiu verdades fundamentais, através de contos simples. A conversação dEle diferia, de conformidade com as necessidades espirituais daqueles que o rodeavam. Jamais violentou a posição natural de ninguém.
Se estás em serviço do Senhor, considera os imperativos da iluminação, porque o mundo precisa de servidores cristãos e, não, de tiranos doutrinários.🔵

'E, com muitas parábolas semelhantes, lhes dirigia
a palavra, segundo o que podiam compreender.' (Marcos, 4:33)
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(Do livro 'Pão Nosso' - Emmanuel/Chico Xavier.
16ª ed.FEB.1994.lição nº 143.págs.297/298).
Imagem: www.google.com. Acesso em: 13/abril/2016.
Formatação atualizada em: 03/setembro/2018.

VIDAS DE EMMANUEL - NOVO FILME


Diretor de Nosso Lar e Kardec, o cineasta Wagner de Assis anuncia com exclusividade no portal da FEB um novo projeto que promete gerar expectativas no público: Emmanuel, o primeiro longa-metragem a narrar a história de um espírito através dos séculos, já está em fase financiamento.
O roteiro, também escrito por Wagner, acompanha as vidas do mentor de Chico Xavier ao longo dos séculos. “Pensamos muito sobre como contar no cinema uma história sobre o Emmanuel. Seria Publius? Nestório? Nóbrega? Então, resolvemos que ele merece um pouco de todos eles, mostrando a transformação impressionante pela qual passou, cheia de ensinamentos e um romance especial. Ou seja, Emmanuel merece nada menos do que um épico”, conta Wagner, já adiantando que o projeto será filmado em parceria com a Universal Studios, empresa do americana, responsável por títulos como A Lista de Schindler e Jurassic Park, entre outros blockbusters. “O filme é o primeiro passo de um projeto maior ainda, que envolve uma série sobre os livros Há 2000 anos, 50 anos depois e Ave, Cristo. Mas isso a gente conta assim que possível”, diz o cineasta. 
Ainda sem previsão de filmagens, “provavelmente no segundo semestre de 2019, se tudo der certo”, ele diz, a realização do longa-metragem Emmanuel deve acontecer após a realização de Nosso Lar 2 – Os Mensageiros, outra produção aguardada, esta com previsão para o início de 2019. Wagner contou ainda que Kardec, a cinebiografia, está prevista para chegar aos cinemas em maio do ano que vem.🔵
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Fonte: http://www.febnet.org.br/blog/geral/noticias/
vem-ai-filme-epico-sobre-as-vidas-de-emmanuel/
Acesso em: 03/setembro/2018.