quinta-feira, 28 de julho de 2016

VALEI-VOS DA LUZ

Pelo Espírito Emmanuel

“Andai enquanto tendes a luz, 
para que as trevas não vos apanhem.” 
– Jesus. (João, 12:35.)

O homem de meditação encontrará pensamentos divinos, analisando o passado e o futuro.Ver-se-á colocado entre duas eternidades – a dos dias que se foram e a que lhe acena do porvir.

Examinando os tesouros do presente, descobrirá suas oportunidades preciosas.

No futuro, antevê a bendita luz da imortalidade, enquanto que no pretérito se localizam as trevas da ignorância, dos erros praticados, das experiências mal vividas. Esmagadora maioria de personalidades humanas não possui outra paisagem, com respeito ao passado próximo ou remoto, senão essa constituída de ruína e desencanto, compelindo-as a revalorizar os recursos em mão.

A vida humana, pois, apesar de transitória, é a chama que vos coloca em contacto com o serviço de que necessitais para a ascensão justa. Nesse abençoado ensejo, é possível resgatar, corrigir, aprender, ganhar, conquistar, reunir, reconciliar e enriquecer-se no Senhor.

Refleti na observação do Mestre e apreender-lhe-eis o luminoso sentido. Andai enquanto tendes a luz, disse Ele.

Aproveitai a dádiva de tempo recebida no trabalho edificante.

Afastai-vos da condição inferior, adquirindo mais alto entendimento.

Sem os característicos de melhoria e aprimoramento no ato de marcha, sereis dominados pelas trevas, isto é, anulareis vossa oportunidade santa, tornando aos impulsos menos dignos e regressando, em seguida à morte do corpo, ao mesmo sítio de sombras, de onde emergistes para vencer novos degraus na sublime montanha da vida.
(Do livro "Pão Nosso", de Emmanuel, psicografado por Chico Xavier.
Lição nº 06. 16ª Ed. FEB. 1994.). Destaques pelo editor do Blog.
Imagem: www.google.com. Acesso em:08/abril/2013.
Formatação atualizada em: 14/julho/2016.
Destaques: pelo Editor do Blog.

sexta-feira, 8 de julho de 2016

CAMPANHAS


Pelo Espírito Joanna de Ângelis

'...O que damos, possuímos, por demorar-se indestrutível dentro de nós...'
"Sob os acordes maviosos da mensagem espírita que entesouras na mente, despertas, por fim, para a vida, desejando promover campanhas de enobrecimento.

Para tanto, começa na intimidade do lar, exercitando desapego e renunciação.

Se o fizeres, transferirás do largo campo do planejamento o ideal que acalentas para as rudes e valiosas experiências da ação, cultivando o bem de todas as latitudes.

Remove, inicialmente, de velhas gavetas objetos que se constituem excessos, e das cômodas antigas retira tecidos e roupas usadas a se gastarem na inutilidade, oferecendo-lhes melhor aplicação.

Objetos mortos, que conservam valores de duvidosa  expressão, catalogados como “de estimação”, se transformariam em pães e socorro para quantos sofrem ao lado da tua indiferença.

Alfaias e baixelas cinzeladas, recordando antepassados queridos, poderiam tornar-se luz e esperança para aqueles que espreitam além da porta do teu domicílio.

Desapega-te hoje dos haveres, antes que se consumam amanhã, expressando coerência com as aspirações que vitalizas.

No entanto, se desejares traduzir melhor os sentimentos que atestam as tuas novas concepções através das campanhas que movimentas, faze mais.

Leva adiante, a outrem, não somente o tecido surrado e gasto, mas também o novo, para que a tua dádiva signifique mais do que transferência do desvalor.

Não apenas aquilo que não serve.

Em verdade é nosso tudo quanto oferecemos.

O que damos, possuímos, por demorar-se indestrutível dentro de nós.

E como os pertences, de que somos mordomos transitórios, mudam de mãos ao impositivo do tempo e da morte, distribuamos aquilo que supomos possuir a fim de que possuamos realmente.

*

Amplia tuas campanhas, cedendo quando uma contenda negativa te ameace o equilíbrio.

Esquece, quando ferido, sob apupos e ofensas.

Doa as difíceis moedas da gentileza.

E além das doações ao próximo faze ofertas a ti mesmo.

Inicia a luta contra o egoísmo – velha roupa inútil que conservas no lar do orgulho.

Faze a campanha sistemática contra a maledicência – veneno sutil que dissemina morte, e guardas nos vasos brilhantes da vaidade.

Reage ao ciúme – companheiro míope da imperfeição que manténs  disfarçada.

Exila a ira – ácido perigoso que carregas em vasilhames trabalhados.

Investe contra a vaidade  própria – rainha da ilusão que ocultas jovialmente.

Concede ao próprio espírito a luz do discernimento capaz de clarear-te por dentro, favorecendo-te com a limpeza dos antigos onde viviam colônias de malfeitores morais."

(Do livro 'Dimensões da verdade', pelo Espírito Joanna de Ângelis; [psicografia de]
Divaldo Franco, - 7ª ed. - Salvador,BA: Livraria Espírita Alvorada, 2000.págs. 113/115.)
Imagem: www.google.com. Acesso em: 06/julho/2016.

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O livro 'Dimensões da Verdade" pode ser adquirido na Livraria Espírita Alvorada Editora. Rua Jayme Vieira Lima, nº 104 - Pau da Lima - 41235-000 - Salvador-BA.
Acesse também: www.mansaodocaminho.com.br.