segunda-feira, 22 de novembro de 2010

LIBERIGU VIAN ANIMON

Diktita de la Spirito Andreo Ludoviko

     Ne kateniĝu al la beleco de l’ efemeraj formoj. Floro baldaŭ forvelkos.
*
           Ne amasigu multekostaĵojn, kiuj pezus en la pesilo de la mondo. Ĉenoj el oro ligas tiel forte, kiel mankatenoj el bronzo.
*
           Ne sklaviĝu al la opinioj de ventkapuloj aŭ malkleruloj. “Incitatus”, ĉevalo de Kaligulo, povis manĝi el sitelo ornamita per perloj, tamen malgraŭ tio ĝi ne ĉesis esti ĉevalo.
*
            Ne nutru la avidecon pri posedaĵoj. La domoj de numismatoj estas ĉiam plenplenaj de moneroj, kiuj servis al milionoj da homoj kaj kies posedantoj jam malaperis.
*
           Ne perdu vian konstruantan liberecon pro homaj vidpunktoj. Kaptilo, malliberiganta danĝeran beston, estas egala al tiu, surprizanta senzorgan kanarion.
*
           Ne kredu al laŭdo, kiu atribuas al vi imagitajn kvalitojn. Kruelaj vespoj kelkfoje sin kaŝas en la kaliko de lilio.
*
           Ne turmentiĝu per la sopirego ekhavi iajn tujajn superaĵojn dum la surtera elprovado. La muzeoj dormadas plenŝtopitaj per vestoj de reĝoj kaj de aliaj “kadavroj de mortintaj superaĵoj”.
***

Francisco Cândido Xavier (Mediumo). Kristana Agendo. Diktita de la Spirito ANDREO LUDOVIKO. 2a eldono.
De la 4a ĝis la 6a ekzempler-mil.El la portugala lingvo tradukis: A. K. AFONSO COSTA.
FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA (Brazila Spiritisma Federacio).

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

O RENASCER DO TEMPO


Francisco de A.D. Pirola 

Ainda no Plano Espiritual, delineando o  roteiro para o nosso renascimento, aprendemos que o tempo é o nosso maior aliado. Ou o nosso pior inimigo.

Aliado para quem faz. Inimigo para quem demora fazer.

Mas não precisamos ficar à mercê desse jogo, porque o tempo renova-se:

Cada dia, em outro dia,
Cada mês, em outro mês,
e cada ano ... em outro ano!

O renascer de cada tempo reflete, sempre, a Esperança com a qual o Criador nos acena no chamamento eterno para a nossa evolução.

“Ninguém poderá ver o Reino de Deus,
se não nascer de novo.” (João, 3: 1-12)
***

Imagem:Disponível em:<www.google.com>. Acesso em: 21/outubro/2010.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

"PARA UM MUNDO MELHOR"


Uma Redação Sobre Nosso Lar - O Filme
Por Natty Oliveira - 10 anos - São Paulo - SP
Sou uma criança que adora brincar, me divertir, passear, viajar ir ao cinema. E sei que cinema é cultura, e adoro aprender mas acho que nem todos filmes são cultura e bom para todo mundo, porque senão não teria censura de idade. E tem uns que ensinam o bem, outros ensinam o mal. Aqui nessas linhas contarei de um que assisti e adorei, e eu aprendi com ele a ser legal com todos e amar os que me cercam. Chama-se: Nosso Lar!

Fui numa sexta-feira dia 3 de setembro, ver a primeira vez esse filme com a minha mãe, irmã, primas e minha tia. No dia que fui sentei na escada com a minha irmã e minhas primas. Na escada porque não tinha mais lugar legal na sala. A sala estava lotada mas foi muito divertido e diferente. Já no comecinho gostei da música e aquele pássaro grande e branco voando em direção de Nosso Lar. Quando começou o filme tive medo, e depois fui gostando mais. Só assustei em ver aquelas pessoas do meu lado chorando de ver as cenas bonitas, estavam emocionadas. Gostei tanto que fui muitas vezes com a minha mãe e sem medo.

Existe o livro dele e li antes de ver o filme, fiz questão, assim fui assistir sabendo e entendendo um pouco mais. O livro foi um pouco complicado, quando não pedia ajuda para mamãe, pedia ajuda ao dicionário. Eu aprendi mais vendo o filme. O que aprendi? Aprendi que se quisermos ir para perto de Deus não podemos fazer o mal nem para nós mesmo e perdoar as pessoas, amá-las porque somos todos irmãos e iguais.

Nunca assisti no cinema um filme que não fosse infantil, mas minha mãe disse que esse filme seria especial e que eu poderia ver também. Então pensei: claro que podia, era um filme que tinha tudo que aprendi na escolinha de evangelização. E agora vendo as imagens que imaginei lendo o livro. Fiquei encantada com esse filme que não esqueço nenhuma cena, nenhuma fala dos personagens.

Estou fazendo essa redação porque queria dizer que ele passa uma coisa boa que eu não sei ainda explicar e falar, mas que fiquei contente que muita gente que conheço foi vê-lo e até a professora foi também! Ah! E acabei fazendo as pazes com a Raphaela no mesmo dia que em fui na primeira vez. E pensei de novo: ainda bem que eu vi o filme. Acho que assim vamos ter o que tanto a televisão, jornais e religiões falam: um mundo cheinho de paz e união pelo entendimento ao próximo.

E por essas razões escolhi esse tema, porque Nosso Lar é o meu filme favorito deste ano de 2010, um filme com muitas mensagens para um mundo melhor!
*  *  *
Texto e foto disponíveis em http://nossolar-ofilme.blogspot.com/ .
Acesso em: 24/outubro/2010.
Formatação atualizada em 21.09.12

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

O ESPERANTO HOJE

Henri Masson
FRANÇA

Finalidade:

Permitir o acesso a uma comunicação de qualidade entre pessoas que não possuem uma língua em comum, no menor prazo e ao menor custo. Pela própria exigência de qualidade, seu tempo de aprendizado é de 8 a 10 vezes menor que se necessita para qualquer outra língua. O esperanto dá uma dimensão adicional à comunicação lingüística, mesmo para pessoas que dominem o inglês e muitas línguas. O objetivo primeiro do Dr. Zamenhof, criador do Esperanto, já foi por esse motivo plenamente alcançado.

Implantação:

Em mais de cem países. Sua difusão é mais forte na Europa Oriental, no Extremo Oriente (Japão, China, Coréia) e na América Latina. O atual presidente da Associação Universal de Esperanto, que sucedeu um professor universitário coreano especialista em comércio e economia, é o ex-procurador geral e ex-ministro da Justiça da Austrália, Kep Enderby.

A imprensa em esperanto consiste em mais de uma centena de títulos. O órgão da UEA, a revista "Esperanto", é lido em mais de 115 países; o jornal "Heroldo de Esperanto" tem assinantes em mais de 70. Lançada em 1980 pelo redator executivo de política do jornal alemão Augsburger Allgemeine e atual presidente da Associação Mundial de Jornalistas Esperantistas, a revista mensal internacional Monato é lida em mais de 65 países. Ela conta com uma rede de 150 correspondentes e colaboradores em 45 países. É importante considerar que os habitantes de inúmeros países não dispõem dos recursos de pagar uma anuidade ou uma assinatura.O número de falantes de esperanto é geralmente estimado em cerca de três milhões de pessoas (seis, de acordo com o Guiness Book 1997). Mais que o número de falantes, é a disseminação e a qualidade da comunicação que contam para uma língua internacional.

A questão das línguas constitui um problema particularmente importante nas instituições internacionais (ONU, União Européia...). Até 10 de janeiro de 1999, 132 deputados europeus (21,08%) de todos os matizes partidários, se declaravam favoráveis ao esperanto como solução possível.

Aplicações Principais:

Educação: É a única língua capaz de permitir a todos os alunos de se beneficiarem de um ensino bilíngüe real na escola. Ela oferece ainda uma propedêutica adequada ao aprendizado de outras línguas. Dada sua maior facilidade, permite ao aluno de passar do mais fácil ao mais difícil gradativamente, em muito menor tempo que qualquer outra língua, tendo acesso aos intercâmbios internacionais. O número de estabelecimentos de ensino superior onde há cursos atingia 151 em 1987, em muitos países, dentre eles a China (progressão multiplicada por cinco entre 1972 e 1992). O número de propostas de lei visando sua admissão no ensino na França passou de 2 (entre 1907 e 1974) para 7 (no período de 1975-1997).

Comunicação Científica: É a principal língua de trabalho da Academia Internacional de San Marino, que, desde seus onze anos de existência, já abriga um laureado pelo Prêmio Nobel (de Economia). A seção de esperanto da Academia de Ciências da China edita uma revista técnico-científica bilíngüe esperanto-chinês e organiza congressos científicos internacionais com o esperanto e o chinês entre as línguas de trabalho.

Economia, comércio, turismo, transportes: com a constituição relativamente recente de organizações internacionais visando a promoção do esperanto para fins econômicos e comerciais, como o IKEF (Grupo Especializado para o Esperanto no Comércio) e a TAKE-Esperanto (Associação Mundial de Construtores e Obras Públicas) take.ladomo@wanadoo.fr. Um dicionário de economia e comércio em onze línguas foi redigido a partir do esperanto. Exemplos de utilisação efetiva: Câmara de Comércio e Indústria de Colmar e Alsácia Central com quatro línguas, Comitê Régional do Turismo da Normandia com seis outras línguas, escritórios de turismo (prospectos e publicidade), redes ferroviárias de 9 países (publicidade e tabelas de horários).

Organizações internacionais, associações, bibliotecas: Escola Moderna, Amigos da Natureza, Cidadãos do Mundo, Fundo Mundial de Solidariedade contra a Fome, sem contar dezenas de associações especializadas de esperanto (profissionais, políticas, religiosas, de lazer etc.) e até na Biblioteca Nacional da Áustria. É o aspecto sócio-cultural que prima no sítio da Associação Mundial Sem-Nacionalidade (SAT).

Internet: Uma expansão muito intensa, podendo ser explicada pelas várias situações nas quais o conhecimento apenas do inglês ou até de mais línguas, não é suficiente para uma comunicação de qualidade. O aprendizado do esperanto é possível na rede, a partir de diversas línguas. A palavra chave "esperanto" fornece a lista dos inúmeros sítios Web relacionados ao esperanto, que além disso é uma das quarenta línguas utilisadas no mecanismo de busca europeu Euroseek (http://euroseek.net). Ela é usada também pelo Savvysearch. O AltaVista dá no entanto uma lista mais completa de sítios relacionados. Mesmo se são poliglotas, os usuários da Internet podem encontrar um modo de acesso mais fácil e rápido, em um nível de comunicação que surpreende quem faz a experiência. Mesmos os falantes de inglês têm a ganhar, porque essa opção evita o trabalho de se comunicar com pessoas que dominam muito mal sua língua. O centro de informação multilíngüe www.esperanto.net, em 33 línguas, contém uma enorme lista de ligações que permitem obter informações e endereços em vários países. Situados respectivamente na Hungria e na Suécia, os sítios www.esperanto.hu e www.esperanto.se/nun são uma espécie de agências de notícia do mundo falante de esperanto.

Radiofonia - Televisão: emissões em esperanto difundidas por rádios de porte internacional, especialmente Varsóvia, Vaticano, Roma e Viena (com retransmissão por satélites) e também Pequim, Havana, Vilnius, Tallin, Rio de Janeiro, sem contar as emissões em FM. Às emissões em esperanto da rádio polonesa, difundidas quatro vezes de meia hora por dia em ondas curtas e satélite, se junta um programa que pode ser escutado a qualquer momento no mundo inteiro em Real Audio. Os horários de emissão de rádio em esperanto pelo mundo inteiro podem ser encontrados em http://osiek.org/aera.

Cursos em vídeo: Polônia, China, Albânia, Espanha entre outros (um outro está sendo gravado nos Estados Unidos).

Intercâmbio de todas as espécies: Mais de 250 congressos e encontros a cada ano no mundo inteiro. Existem redes que permitem viajar e encontros pontos de hospedagem ou de informações em dezenas de países. As principais organizações mundiais de esperanto têm um anuário que facilita os contatos, e a imprensa em esperanto publica anúncios que permitem encontrar correspondentes.

Descobertas e viagens: O esperanto se mostra um acessório bastante útil na bagagem lingüística de quem viaja de um país ao outro, e não pode aprender todas as línguas. Autor de inúmeras obras, (entre elas Tempestade no Aconcágua) algumas escritas diretamente em esperanto, o explorador iugoslavo Tibor Sekelj o comprovou. Uma viagem de oito anos ao redor do mundo permitiu a um jovem casal francês, Bruno e Maryvonne Robineau, apreciar a utilidade do esperanto para manter um contato direto com pessoas que eles nem conheciam anteriormente e que não falavam nem inglês, nem francês, nem espanhol. Um outro jovem casal partiu em 5 de maio de 1997 de Poiroux, na França, e acrescentou o esperanto ao seu conhecimento do françês, do inglês e do espanhol para um giro pela Europa em quatro anos. Em um carroça, com sua filha Lola, com seis meses na data de partida, Gudule Le Pichon et Laurent Cuenot são recebidos por pessoas que aprenderam esperanto com uma consideração prioritária pelo aspecto humano da comunicação. Eles podem ser observados pela rede neste endereço: http://www.creaweb.fr/a.reto/gudfronto.html.

Cooperação internacional: Redes de solidariedade são organizadas com o esperanto como língua de trabalho e de intercâmbio e as campanhas de solidariedade são freqüentes no mundo do esperanto (em favor do Terceiro Mundo, da Bósnia, Kosovo).

Cultura: Mais de 110 anos de existência estabeleceram para o esperanto uma cultura, com suas tradições e usos que não param de se enriquecer: criação literária, poesia, teatro, música...

Literatura: A literatura original constitui de 60 à 75% dos mais de 30 mil títulos já publicados em esperanto. Vários novos livros surgem a cada semana. O catálogo do serviço de livraria mais importante do esperanto, em Rotterdam, oferece mais de 400 páginas de títulos sobre todos os assuntos e gêneros. O PEN Club do Esperanto foi admitido em 1993 junto ao PEN-Club Internacional, após uma rigorosa pesquisa. O valor do Esperanto nas trocas culturais foi reconhecido por duas recomendações da UNESCO (1954 et 1985).

Museus: Viena (Áustria), Gray (França), San Pau d'Ordal (Espanha).

Centros: La Chaux-de-Fonds (Suíça), Baugé (França), Bouresse (França), Stoke-on-Trent (Inglaterra), Arhus (Dinamarca), Poprad (Eslováquia), Lesjöfors (Suécia), Yatugatake (Japão)

Cursos Universitários de Verão:Bydgoszcz (Polônia), Kungälv (Suécia), San Francisco State University (EUA), Hartford University (EUA).

Alguns esperantistas da atualidade:

Reinhard Selten. alemão, Prêmio Nobel de Economia (1994), membro da Academia Internacional de Ciências de San Marino (aprendeu o esperanto ainda na juventude, na escola).

Miloslav Vlk, arcebispo de Praga, presidente do Conselho das Conferências Episcopais Européias, nomeado cardeal por João Paulo II, que usa ele próprio o esperanto em diversas ocasiões (entre outras por ocasião de uma convenção de jovens na Polônia, em suas bênçãos de Páscoa e Natal, e no encontro com esperantistas católicos em um congresso em Roma, 1997).

Ingemund Bengtsson, ex-presidente do Parlemento da Suécia.

Bakin (Pa kin), um dos maiores escritores chineses vivos.

Harry Harrisson, irlandês, autor de ficção científica.

Olav Reiersol, membro da Academia de Ciências da Noruega.

Daniel Tarschys, sueco, secretário geral do Conselho da Europa desde 1994.

Bertalan Farkas, primeiro cosmonauta húngaro.

Istvan Nemere, escritor húngaro, autor de numerosos romances em húngaro e esperanto.

Ralph Harry, ex-embaixador da Austrália junto à ONU e diversos países. A sonda espacial Voyager II, lançada no espaço em 1977, leva o registro de uma mensagem que ele pronunciou em inglês e em esperanto.

Maxime Rodinson, antropólogo, analista erudito do mundo árabe, autor de obras sobre o Islã. Aprendeu o esperanto ainda bastante jovem, e depois cerca de trinta línguas.

Kep Enderby, antigo procurador geral e ministro da justiça da Austrália, presidente da Associação Universal de Esperanto desde 1998.

***

* Co-autor de "L'homme qui a défié Babel" (Ed. Ramsay, Paris).
Leia outro texto escrito por ele em "Esperanto, expressão e sentimento".
Tradução do KCE com a gentil permissão do autor.


terça-feira, 5 de outubro de 2010

HAZ ESO Y V I V I RAS

"Y le dice: Respondiste bien; haz eso, y vivirás" - (Lucas, 10:28.)
El caso de aquel doctor de la Ley que interpelo al Maestro al respecto de lo que le competía hacer para heredar la vida eterna, se reviste de gran interés para cuantos procuran la bendición de Cristo.

La palabra de Lucas es altamente elucidaría.

No se sorprende Jesús con la pregunta, y, conociendo la elevada condición intelectual del consultante, indaga acerca de su concepción de la Ley y le hace sentir que la respuesta a la interrogación ya se hallaba en el mismo, esculpida en la tabla mental de sus conocimientos.

Respondiste bien, dice el Maestro. Y añade: Haz eso, y vivirás.

Semejante afirmación se destaca singularmente, porque Cristo se dirigía a un hombre en plena fuerza de acción vital, declarando entretanto: Haz eso, y vivirás.

Es que el vivir no se circunscribe al movimiento del cuerpo, ni a la exhibición de ciertos títulos convencionales. Se extiende la vida a esferas más altas, a otros campos de realización superior con la espiritualidad sublime.

La misma escena evangélica diariamente se repite en muchos sectores. Gran numero de aprendices, plenamente integrados en el conocimiento del deber que les compete, tocan pidiendo orientación de los Mensajeros Divinos, en cuanto a la mejor manera de actuar en la Tierra. . . la respuesta, entretanto, está en ellos mismos, en sus corazones que temen la responsabilidad, la decisión y el servicio áspero.

Si ya fuiste bañado por la claridad de la fe viva, si fuiste beneficiado por los principios de la salvación, ejecuta lo que aprendiste de nuestro Divino Maestro: Haz eso, y vivirás.🔵
_______________________
‘Camino, Verdad Y Vida’, de Francisco Cândido Xavier,
por el Espíritu Emmanuel. Ed. FEB.
Disponível em: http://www.espiritismo.cc . Acesso em: 18/SET/2010.
Imagem:http://www.google.com. Acesso em: 18/SET/2010.
Formatação atualizada em: 15/setembro/2017.

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

MATÉRIA NÃO EXISTE, TUDO É ENERGIA

 Por Leonardo Boff*

O título deste artigo diz uma obviedade para quem entendeu minimamente a teoria da relatividade de Einstein pela qual se afirma ser matéria e energia equivalentes. Matéria é energia altamente condensada que pode ser liberada como o mostrou, lamentavelmente, a bomba atômica.

O caminho da ciência percorreu, mais ou menos, o seguinte percurso: da matéria chegou ao átomo, do átomo, às partículas subatômicas, das partículas subatômicas, aos “pacotes de onda” energética, dos pacotes de onda, às supercordas vibratórias, em 11 dimensões ou mais, representadas como música e cor.

Assim um elétron vibra mais ou menos quinhentos trilhões de vezes por segundo. Vibração produz som e cor. O universo seria, pois, uma sinfonia de sons e cores. Das supercordas chegou-se, por fim, à energia de fundo, ao vácuo quântico.

Neste contexto, sempre lembro de uma frase dita por W.Heisenberg, um dos pais da mecânica quântica, num semestre que deu na Universidade de Munique em 1968, que me foi dado seguir e que ainda me soa aos ouvidos : “O universo não é feito por coisas mas por redes de energia vibracional, emergindo de algo ainda mais profundo e sutil”. Portanto, a matéria perdeu seu foco central em favor da energia que se organiza em campos e redes.

Que é esse ”algo mais profundo e sutil” de onde tudo emerge?

Os físicos quânticos e astrofísicos chamaram de “energia de fundo” ou “vácuo quântico”, expressão inadequada porque diz o contrário do que a palavra “vazio” significa.

O vácuo representa a plenitude de todas as possíveis energias e suas eventuais densificações nos seres. Dai se preferir hoje a expressão pregnant void “o vácuo prenhe” ou a“fonte originária de todo o ser”

Não é algo que possa ser representado nas categorias convencionais de espaço-tempo, pois é algo anterior a tudo o que existe, anterior ao espaço-tempo e às quatro energias fundamentais, a gravitacional, a eletromagnética, a nuclear fraca e forte.

Astrofísicos imaginam-no como uma espécie de vasto oceano, sem margens, ilimitado, inefável, indescritível e misterioso no qual, como num útero infinito, estão hospedadas todas as possibilidades e virtualidades de ser.

De lá emergiu, sem que possamos saber porquê e como, aquele pontozinho extremamente prenhe de energia, inimaginavelmente quente que depois explodiu (big bang) dando origem ao nosso universo.

Nada impede que daquela energia de fundo tenham surgido outros pontos, gestando também outras singularidades e outros universos paralelos ou em outra dimensão.

Com o surgimento do universo, irrompeu simultaneamente o espaço-tempo.

O tempo é o movimento da flutuação das energias e da expansão da matéria. O espaço não é o vazio estático dentro do qual tudo acontece mas aquele processo continuamente aberto que permite as redes de energia e os seres se manifestarem.

A estabilidade da matéria pressupõe a presença de uma poderosíssima energia subjacente que a mantém neste estado.

Na verdade, nós percebemos a matéria como algo sólido porque as vibrações da energia são tão rápidas que não alcançamos percebê-las com os sentidos corporais. Mas para isso nos ajuda a física quântica, exatamente porque se ocupa das partículas e das redes de energia, que nos rasgam esta visão diferente da realidade.

A energia é e está em tudo. Sem energia nada poderia subsistir. Como seres conscientes e espirituais, somos uma realização complexíssima, sutil e extremamente interativa de energia.

Que é essa energia de fundo que se manifesta sob tantas formas?

Não há nenhuma teoria científica que a defina. De mais a mais, precisamos da energia para definir a energia. Não há como escapar desta redundância, notada já por Max Planck.

Esta Energia talvez constitua a melhor metáfora daquilo que significa Deus, cujos nomes variam, mas que sinalizam sempre a mesma Energia subjacente.

Já o Tao Te Ching (§ 4) dizia o mesmo do Tao: ”o Tao é um vazio em turbilhão, sempre em ação e inexaurível. É um abismo insondável, origem de todas as coisas e unifica o mundo”.

A singularidade do ser humano é poder entrar em contacto consciente com esta Energia. Ele pode invocá-la, acolhê-la e percebê-la na forma de vida, de irradiação e de entusiasmo.🔵
_________________________________
*(Leonado Boff com Mark Hathaway é autor
de The Tao of Liberation. N.York(2010).
Nota: Artigo publicado originalmente no
'Blog do Ricardo Noblat',  em 27.9.2010.)
Formatação atualizada em:15/setembro/2017.

sexta-feira, 28 de maio de 2010

ENCORAJAMENTO E SUPERAÇÃO



Enviado por Sérgio Macedo Ferreira


Poucas coisas ajudam tanto uma pessoa quanto o encorajamento. George M. Adams chamou-o de “oxigênio para a alma”. O filósofo e poeta alemão Johann Wolfgang von Goethe escreveu: “A correção faz muito, mas o encorajamento após a censura é como o sol depois da tempestade”. E William A. Ward revelou seus sentimentos quando disse: “Lisonjeie-me, e não acreditarei. Critique-me, e talvez não goste de você. Ignore-me, e talvez não lhe perdoe. Encoraje-me, e nunca lhe esquecerei”. (...)

Como é que a maioria das pessoas se
sente quando está perto de você?

Uma história maravilhosa sobre o cuidado e o encorajamento conta que havia um garoto chamado Tommy que passou por um período de muitas dificuldades na escola. Fazia continuamente muitas perguntas, não conseguia manter-se calado. Parecia que falhava cada vez que tentava fazer alguma coisa. Sua professora finalmente desistiu dele, e disse para sua mãe que ele não tinha condição de aprender e nunca alcançaria muitas coisas. Mas a mãe de Tommy era uma pessoa que cuidava de outras pessoas. Sabia encorajar. Ela acreditava nele. Ela passou a estudar com ele em casa, e a cada vez que ele falhava, ela lhe dava esperanças e encorajamento para continuar tentando.

O que aconteceu com Tommy?

Tornou-se um inventor com mais de mil inventos patenteados, incluindo a vitrola e a primeira lâmpada elétrica incandescente, comercialmente viável. Seu nome era Thomas Edison.

Quando as pessoas são encorajadas, é impossível prever o quão longe podem chegar. A falta de encorajamento pode impedir uma pessoa de viver uma vida saudável e produtiva. Mas quando a pessoa se sente encorajada, ela pode enfrentar o impossível e superar adversidades incríveis. E a pessoa que fornece o presente do encorajamento se torna aquela que faz diferença em sua vida.

Vou repetir, então, a pergunta do início do texto:

Como é que a maioria das pessoas se
sente quando está perto de você?

*  *  *
Imagem: www.google.com .
 Acesso em: 28/maio/10.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

A INCLUSÃO DA ESPIRITUALIDADE NA MEDICINA


Por Giovana Campos

Médica norte-americana conduz há mais de dez anos projetos de integração  entre espiritualidade e saúde com resultados satisfatórios.
    
A médica norte-americana Christina Puchalski promove, desde 1996, a inserção do componente espiritual no cuidado com o paciente. Esta ação fez dela uma personalidade reconhecida internacionalmente dentre os profissionais de saúde que enxergam a diferença proporcionada pelo atendimento espiritual. De origem católica, Dra Christina Puchalski é associada do Departamento de Medicina e Ciências do Cuidado da Saúde da Escola de Medicina da Universidade George, em Washington D.C, nos Estados Unidos. Ela também é fundadora e diretora do Instituto George Washington para Espiritualidade e Saúde (GWish), um centro que promove programas de pesquisa educacional e clínica para médicos e profissionais de saúde visando o papel da espiritualidade e saúde na medicina. Seu objetivo é ajudar a complementar sistemas de cuidados para pacientes e seus familiares.

        Dra. Puchalski completou sua graduação em Bioquímica e Mestrado em Biologia na Universidade de Los Angeles. Antes da escola médica, ela trabalhou como cientista adjunta na área de Bioquímica e Biologia Molecular no National Institutes of Health. Em 1996, ela recebeu o prêmio outorgado pela Fundação John Templeton pelo curso de medicina e espiritualidade em que lecionava na Escola de Medicina da Universidade George Washington. As pesquisas conduzidas pela Dra. Puchalski objetivavam o papel da espiritualidade no cuidado de saúde, especialmente em relação ao término da vida; assuntos pertinentes a cuidados paliativos; o papel do clero na saúde e no cuidado a pacientes terminais; e avaliação de programas de educação em espiritualidade e medicina. Suas publicações variam de pesquisas básicas em bioquímica a assuntos sobre espiritualidade e cuidados de saúde.

        A Espiritualidade é reconhecida como um fator que contribui para a saúde de muitas pessoas. O conceito de espiritualidade é encontrado em várias culturas e sociedades. Também é expresso como a busca individual pelo sentido religioso através da crença em Deus, família, racionalismo, humanismo e artes. Todos estes fatores podem influenciar como pacientes e profissionais de saúde percebem o binômio saúde – doença e como eles interagem um com o outro.

        O Instituto George Washington para Espiritualidade e Saúde (GWish) foi fundado em maio de 2001, como uma organização líder para a educação e assuntos clínicos relacionados a espiritualidade e saúde. Sob a direção da Dra Christina Puchalski, a instituição está mudando o paradigma do cuidado com a saúde através de programas inovadores para médicos e outros profissionais, incluindo membros religiosos. Este trabalho pioneiro tem um grande impacto na educação médica não apenas nas universidades americanas, mas também em nível internacional.

        A edição de 2001 do Jornal de Medicina Paliativa faz uma menção ao trabalho da Dra Puchalski, em um artigo que explora a intersecção entre espiritualidade e cuidado de saúde. Com o título, "Taking a Spiritual History Allows Clinicians to Understand Patients More Fully" (Levantar a história espirtual do paciente permite que os médicos entendam os pacientes integralmente), aparece no mesmo artigo uma entrevista direcionada aos médicos sobre como avaliar espiritualmente o paciente.

       O currículo da Dra. Christina Puchalski inclui várias apresentações em escolas médicas e conferências nacionais sobre espiritualidade e cuidados de saúde, cuidados paliativos, avaliação da espiritualidade do paciente e cursos curriculares de aprimoramento em medicina e espiritualidade. Seu trabalho já foi apresentado em várias emissoras e jornais americanos.

Os Benefícios Médicos da Fé

        Os médicos podem sentir-se seguros com a abordagem espiritual: uma análise de 42 estudos englobando mais de 125 mil pacientes foi publicada na edição de junho de 2000, da “Health Psychology”. O resultado apontou que todos os que tinham algum tipo de envolvimento religioso vivem mais – muito embora não tenha sido questionado se a longevidade decorre da fé ou do meio o qual o paciente está inserido.

         Mais de dois terços dos pacientes tratados pela Universidade de Pensilvânia, nos EUA, disseram que ao serem questionados sobre suas crenças, aumentava a confiança no médico, o que ficou relacionado a melhores resultados, de acordo com estudos. Puchalski ainda comenta que levantar a história spiritual não é sabatinar a afiliação religiosa do paciente. O objetivo é identificar o que é importante a um paciente e como estas crenças e valores podem atuar no modo pelo qual o paciente lida com a doença. E deve-se ficar claro que o médico não atua como pastor espiritual e sim, ter o propósito de abrir as portas para esta abordagem.

          Nos Estados Unidos, a conexão entre espiritualidade e a saúde atrai a atenção de muitas pessoas, estejam ela no meio cientifico ou não. As evidências positivas entre a relação religião e espiritualidade crescem exponencialmente. Muitas pesquisas surgiram nos últimos 20 anos para documentar os anseios dos pacientes em tratar assuntos espirituais com seus médicos. Outras pesquisas apontam que 75% dos americanos dizem que a religião tem papel fundamental em suas vidas, sendo que a grande maioria destes acredita que sua fé pode ajudá-los a se recuperar de suas doenças. Esta equivalência também aparece em pacientes com patologias oncológicas, que relataram mais conforto, com mais satisfação, felicidade e conseqüente diminuição da dor.

        A Dra Christina Puchalski estará presente no 2º Congresso Médico Espírita que acontece nos Estados Unidos e aborda a temática da fé e espiritualidade na medicina. É fundamental o conhecimento de que o país norte-americano que sedia o congresso está com a mentalidade aberta para os benefícios que surgem com a inserção de valores antes não incluídos à saúde. Hoje, mais de trinta cursos de Medicina nos EUA abordam a espiritualidade através de palestras e até mesmo de disciplinas obrigatórias no currículo acadêmico. A prática visa muito mais que apenas conhecer qual a religião do paciente: o objetivo maior é a cura da alma, através do conhecimento das crenças e de como a espiritualidade pode fazer parte de exames clínicos regulares.
*  *  *
(Disponível em: < http://www.amebrasil.org.br/portal/?q=node/117 >. Acesso em:13/maio/10.)
Imagem: www.google.com. Acesso em: 12/novembro/2011.

segunda-feira, 22 de março de 2010

O PONTO DE DEUS!


Leonardo Pereira

     Durante muito tempo acreditamos, como muitos ainda acreditam, que o individuo com intelecto avançado é o que se dá bem na vida. A disputa por tais gênios e o desejo de muitos pais de terem como filhos indivíduos com a tal inteligência intelectual (o famoso QI - quociente de inteligência) altíssima, faz com que sejam menosprezados os que apresentavam baixa pontuação nessa escala.
     Com o passar dos tempos, as escolas, empresas, universidades e famílias, começaram a perceber ─ sem entender por que ─ esses mesmos indivíduos, com o intelecto altíssimo, não conseguiram vencer na vida.
     Esse significado ─ vencer na vida ─ ainda guarda relação estreita com bons empregos e altos salários. Vencer, então, sempre foi a meta: ser melhor, maior, o maioral.
     Infelizmente, os jovens continuam a ser impulsionados por essa conquista extremamente materialista. No entanto, mesmo diante da conquista financeira, muitas vezes não compreendemos o porquê da infelicidade de muitos gênios e intelectuais.

QE - O Quociente Emocional

    Vem em nossa salvação a moderna psicologia, a tratar do QE (quociente emocional), popularizada especialmente pelo psicólogo e neurocientista de Harvard, David Goleman, com o seu conhecido livro A Inteligência emocional, comprovando que indivíduos altamente intelectualizados apresentam distúrbios diversos no campo emocional. A inteligência avançada não os capacita para solucionar todos os problemas da vida. Transtornados e abatidos pela incapacidade apresentada, justo eles, os maiorais, acima da média, gênios, infelizes, se enredam na depressão, passando a agir na vida como se nenhuma inteligência possuíssem.
     Mesmo equilibrados intelectual e emocionalmente, ainda sofremos muitas vezes quando não atingimos os objetivos que traçamos para nós, seja no trabalho, seja na vida íntima. Assim, passamos a tentar entender o que se passa conosco.

O que nos falta?

     Com o objetivo de tentar entender exatamente o que se passa conosco ─ e o que falta conhecer ─ é que trazemos à baila o caso da Doutora Danah Zohar, americana, casada e infeliz, filha de pais alcoólatras e pai suicida, materialista e alcoolista, formada em Matemática e Física e mestre em Psicologia.
     Apesar do intelecto avançado, Danah encontrava-se, no momento, em uma crise pessoal e familiar. Busca, então, refúgio nas montanhas do Tibet, na tentativa de salvar sua vida e sua família.
     No meio’ de tantos questionamentos ela se achava “um caso perdido”. Pelas fatalidades dos seus pais, começa a pensar em Deus, nas crenças religiosas e nessa busca da felicidade que a raça humana se encontra. Parece que algo desperta no seu interior. Esse interesse em encontrar respostas para tudo que sempre a motivou direciona-se para o lado correto, o lado da verdade.
     De volta aos Estados Unidos da América do Norte, Danah encontra uma matéria no jornal, que lhe chama a atenção: dois neurocientistas da Flórida afirmam ter descoberto o ponto de Deus, a certeza da presença de Deus em todos nos.
     Ela liga, conversa com um dos doutores, e resolve ir à Flórida e, pessoalmente, participar dessa pesquisa. Vale ressaltar que Danah era também doutora em Física Quântica e seus conhecimentos poderiam contribuir muito para a pesquisa. Esse trabalho, com toda certeza, contribuiria para Danah Zohar.
     As pesquisas, na Flórida, sobre a responsabilidade dos neurofisiologistas Michael Persinger e V. S. Ramachandran, por neurologistas (Wolf Singer), por neurolinguistas (Terrance Deacon) e por técnicos em magnetoencefalografia detectaram o que foi chamado ─ o ponto de Deus ─ no cérebro (as pesquisas se baseiam no estudo dos campos magnéticos e elétricos do cérebro).

O Ponto de Deus 

     Segundo esses cientistas, existe em nós, cientificamente verificável, outro tipo de inteligência pela qual não só captamos fatos, idéias e emoções, mas percebemos os contextos maiores de nossa vida, totalidades significativas que nos faz sentir inseridos no Todo. Ela nos torna sensível a valores, a questões ligadas a Deus e à transcendência. Toda vez que se pronunciavam palavras ou mantras como Deus, Jesus, Khrisna, Buda, em diversas línguas, um ponto de luz se acendia.
     Esse ponto, que se encontra especialmente localizado nos lobos temporais, é chamado de inteligência espiritual (QEs= quociente espiritual), batizado pela Drª. Danah Zohar. Esse é o titulo de seu livro, lançado no Brasil no ano de 2000.
     Assim, foi descoberto que existe um elo entre Deus e o homem, e que este, apesar de reações no organismo, só pode ser de origem espiritual.
     A origem da manifestação do ponto de Deus é justamente o ser imortal, que traz as Leis Divinas gravadas na consciência, chamado a se manifestar todas as vezes que seu Criador, ou a lembrança do Bem, dos grandes avatares desse mundo, das boas idéias e dos bons sentimentos, do amor puro e incorruptível se fizerem presentes. Seja pela fala, pela música, pela ação em favor do outro ou pelo pensamento. Nesse momento é que despertamos para a realidade espiritual e somos chamados a equilibrarmos nossos níveis de consciência, o intelecto, o emocional e o espiritual.
     Essa pesquisa transformou Danah Zohar, que passou a enxergar a vida sobre um novo prisma e, com certeza, pode mudar você também.
     Busque conhecer a realidade do ser imortal e compreenderá que somos um ponto de Deus no Universo, tornando-nos, então, co-criadores Divinos.
      Lembremo-nos, portanto, quanto a isso, o que disse Jesus: “vós sois deuses” (Jo 10:34).

(Leonardo Pereira,
é Designer gráfico e orador espírita.)