sábado, 30 de janeiro de 2016

CONDUTA ESPÍRITA: NA VIA PÚBLICA

Pelo Espírito André Luiz

Demonstrar, com exemplos, que o espírita é cristão em qualquer local.
- A Vinha do Senhor é o mundo inteiro.
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Colaborar na higiene das vias públicas, não atirando detritos nas calçadas e nas sarjetas.
- As pessoas de bons costumes se revelam nos menores atos.
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Consagrar os direitos alheios, usando cordialidade e brandura com todo transeunte, seja ele quem for.
- O culto da caridade não exige circunstâncias especiais.
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Cumprimentar com serenidade e alegria as pessoas que convivem conosco,
inspirando-lhes confiança.
- A saudação fraterna é cartão de paz.
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Exteriorizar gentileza e compreensão para com todos, prestando de boamente informações aos que se interessem por elas, auxiliando as crianças, os enfermos e as pessoas fatigadas em meio ao trânsito público, nesse ou naquele mister.
- Alguns instantes de solidariedade semeiam simpatia e júbilo para sempre.
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Coibir-se de provocar alarido na multidão, através de gritos ou brincadeiras inconvenientes, mantendo silêncio e respeito, junto às residências particulares, e justa veneração diante dos hospitais e das escolas, dos templos e dos presídios.
- A elegância moral é o selo vivo da educação.
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Abolir o divertimento impiedoso com os mutilados, com os enfermos mentais, com os mendigos e com os animais que nos surjam à frente.
- Os menos felizes são credores de maior compaixão.
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Proteger, com desvelo, caminhos e jardins, monumentos e pisos, árvores e demais recursos de beleza e conforto, dos lugares onde estiver.
- O logradouro público é salão de visita para toda a comunidade.
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“Vede prudentemente como andais.” — Paulo. (EFÉSIOS, 5:15.)
* * *
(Do livro “Conduta Espírita”, ditado pelo Espírito André Luiz
ao médium Waldo Vieira. 13ª Ed. FEB.1987. Lição nº 06. p. 34/36.)
Imagem: Orla de Vitória-ES.  www.google.com. Acesso em: 05/outubro/2012.
Formatação atualizada em: 30/janeiro/2016,  

sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

A PONTE DE LUZ


Pelo Espírito Emmanuel*
"... Ante os tempos novos e considerando o esforço grandioso da renovação, requisita-se o concurso de todos os servidores fiéis da verdade e do bem para que, antes de tudo, vivam a nova fé ..."

“[...] Ao Espiritismo cristão cabe, atualmente, no mundo, grandiosa e sublime tarefa.

Não basta definir-lhe as características veneráveis de Consolador da Humanidade, é preciso também revelar-lhe a feição de movimento libertador de consciências e corações.

A morte física não é o fim. É pura mudança de capítulo no livro da evolução e do aperfeiçoamento. Ao seu influxo, ninguém deve esperar soluções finais e definitivas, quando sabemos que cem anos de atividade no mundo representam uma fração relativamente curta de tempo para qualquer edificação na vida eterna.

Infinito campo de serviço aguarda a dedicação dos trabalhadores da verdade e do bem. Problemas gigantescos desafiam os Espíritos valorosos, encarnados na época presente, com a gloriosa missão de preparar a nova era, contribuindo na restauração da fé viva e na extensão do entendimento humano. Urge socorrer a Religião, sepultada nos arquivos teológicos dos templos de pedra, e amparar a Ciência, transformada em gênio satânico da destruição.

A espiritualidade vitoriosa percorre o mundo, regenerando-lhe as fontes morais, despertando a criatura no quadro realista de suas aquisições. Há chamamentos novos para o homem descrente, do século XX, indicando-lhe horizontes mais vastos, a demonstrar-lhe que o Espírito vive acima das civilizações que a guerra transforma ou consome na sua voracidade de dragão multimilenário.

Ante os tempos novos e considerando o esforço grandioso da renovação, requisita-se o concurso de todos os servidores fiéis da verdade e do bem para que, antes de tudo, vivam a nova fé, melhorando-se e elevando-se cada um, a caminho do mundo melhor, a fim de que a edificação do Cristo prevaleça sobre as meras palavras das ideologias brilhantes.

Na consecução da tarefa superior, congregam-se encarnados e desencarnados de boa vontade, construindo a ponte de luz, através da qual a Humanidade transporá o abismo da ignorância e da morte. [...]”.
*  *  *
(*) - XAVIER, Francisco C. Missionários da Luz.
Pelo Espírito André Luiz. 23ª Ed. Brasília: FEB, 1991.
Excerto da mensagem “Ante os tempos novos”,
do Espírito Emmanuel, de 13 de maio de 1945, prefaciando a citada obra.
Imagem: www.morguefile.com. Acesso em: 25/agosto/2013.
.Formatação atualizada em: 22/janeiro/2016.Destaques: pelo Editor do Blog.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

O FAROLEIRO DESPREVENIDO


Pelo Espírito Irmão X
"...O médium cristão é sempre um faroleiro com as reservas de óleo das possibilidades divinas..."
O soldado Teofrasto, homem de excelente coração, fora nomeado faroleiro por Alcebíades, na expedição da Sicília, a fim de orientar as embarcações em zona perigosa do mar.

Por ali, rochedos pontiagudos esperavam sem piedade as galeras invigilantes. Ainda mesmo fora da tempestade, quando a fúria dos deuses não soprava sibilante sobre a Terra, derribando casas e arvoredo, os pequenos e grandes barcos eram como que atraídos aos penhascos destruidores, qual ovelhas precipitadamente conduzidas ao matadouro.

Quantos viajantes havia já perdido a vida e os bens na traiçoeira passagem? Quantos pescadores incautos não mais regressaram à benção do lar? Ninguém sabia.

Preservando, porém, a sorte de seus comandados, o grande general situou Teofrasto no farol que se erguia na costa, com a missão de iluminar o caminho equóreo, dentro da noite. Para garantir-lhe o êxito, mandou-lhe emissários com vasta provisão de óleo puro. O servidor, honrado com semelhante mandato, permaneceria no ministério da luz contra as trevas, defendendo a salvação de todos os que transitassem pelas águas escuras.

De início, Teofrasto desenvolveu, sem dificuldade, a tarefa que lhe competia. Findo o crepúsculo, mantinha a luz acesa, revelando a rota libertadora.

Quando os vizinhos, porém, souberam que o soldado guardava um coração terno e bondoso, passaram a visitá-lo, amiúde. Realmente estimavam nele a cordialidade e a doçura, mas o que procuravam, no fundo, era a concessão de óleo destinado às pequenas necessidades que lhes eram próprias. O soldado, a breve tempo, era cercado de envolventes apelos.

Antifon, o lavrador, veio pedir-lhe meio barril do combustível para os serões de sua fazenda. Eunice, a costureira, rogou-lhe duas ânforas cheias para terminar a confecção de algumas túnicas, além das horas do dia. Êubolo, o sapateiro, alegando que o pai agonizava, implorou-lhe a doação de alguns pratos de azeite, a fim de que o genitor não morresse às escuras. Crisóstomos, o fabricante de ungüentos, reclamou cinco potes destinados à manipulação de remédios. Corciro, o negociante, implorou certa cota mais elevada para sustento de algumas tochas.

Todos os afeiçoados das redondezas, interessados em satisfazer as exigências domésticas, relacionaram solicitações simpáticas e comoventes.

Teofrasto, atingido na sensibilidade, distribuiu o combustível precioso pela ordem das rogativas.

Não podia sofrer o quadro angustioso, afirmava. As requisições, no seu parecer, eram justas e oportunas.

Assim foi que, ao término de duas semanas, se esgotou a reserva de doze meses.

O funcionário não pôde comunicar-se facilmente com os postos avançados de comando e, tão logo se apagou o farol solitário, por várias noites consecutivas os penhascos espatifaram embarcações de todos os matizes.

Prestigiosos contingentes de tropas perderam a vida.

Confiados pescadores jamais tornaram ao ninho familiar.

Comerciantes diversos, portadores de valiosas soluções e problemas inquietantes da luta humana, desceram aflitos ao abismo do mar.

Alcebíades, naturalmente indignado, exonerou o servidor do elevado encargo, recomendando lhe fosse aplicadas as penas da lei.

O médium cristão é sempre um faroleiro com as reservas de óleo das possibilidades divinas, a benefício de todos os que navegam a pleno oceano da experiência terrestre, indicando-lhes os rochedos das trevas e descerrando-lhes o rumo salvador; todavia, quantos deles perdem a oportunidade de serviço vitorioso pela prisão indébita nos casos particulares que procedem geralmente de bagatelas da vida?
* * *
(Do livro “Contos e Apólogos”, ditado pelo
Espírito Irmão X ao médium Chico Xavier. 
3ª Ed. Rio de Janeiro. FEB. 1974. Lição nº 4. p.23 a 25.)
Imagem: www.google.com . Acesso em: 09/janeiro/2016.

sábado, 9 de janeiro de 2016

IRMÃOS EM PERIGO


Pelo Espírito André Luiz

Os que pretendem transformar o próximo, de um dia para outro,
a golpes verbais.
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Os que descobrem pareceres inteligentes e bons conselhos para
todas as pessoas, distraídos dos problemas que lhes são próprios.
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Os que colocam a mente em outro mundo, de maneira absoluta,
sem atender aos deveres do mundo em que respiram.
*
Os que permanecem incessantemente preocupados em se defenderem.
*
Os que fazem dez projetos maravilhosos por dia sem concretizar
nenhum deles em dez anos.
*
Os que reconhecem a grandeza das verdades divinas, mas que
jamais dispõem de tempo para cultivá-las, em favor da própria
iluminação.
*
Os que adiam indefinidamente para amanhã o serviço da
compreensão e do amor ao próximo.
*
Os que se sentem senhores exclusivos de todos os trabalhos
no campo da caridade, sem distribuir oportunidades de serviço aos
outros.
*
Os que declaram perdoar a ofensa, mas que nunca conseguem
esquecer o mal.
*
Os que encontram ensejo de se entediarem da vida.
*  *  *
(Do livro "Agenda Cristã" - F.C.Xavier/
Espírito André Luiz. Lição nº 08. FEB. 45ª ed. 1ª impressão.2012.)
Imagem: www.google.com. Acesso em: 09/janeiro/2016