sábado, 24 de setembro de 2016

SIGAMOS ATÉ LÁ

Pelo Espírito Emmanuel
“Se vós estiverdes em mim, e as minhas palavras estiverem em vós, pedireis tudo o que quiserdes, e vos será feito.” Jesus. (João, 15:7.)
Na oração dominical, Jesus ensina aos cooperadores a necessidade de observância plena dos desígnios do Pai.

Sabia o Mestre que a vontade humana é ainda muito frágil e que inúmeras lutas rodeiam a criatura até que aprenda a estabelecer a união com o Divino.

Apesar disso, a lição da prece foi sempre interpretada pela maioria dos crentes como recurso de fácil obtenção do amparo celestial.

Muitos pedem determinados favores e recitam maquinalmente as fórmulas verbais.

Certamente, não podem receber imediata satisfação aos caprichos próprios, porque, no estado de queda ou de ignorância, o espírito necessita, antes de tudo, aprender a submeter-se aos desígnios divinos, a seu respeito.

Alcançaremos, porém, a época das orações integralmente atendidas. Atingiremos semelhante realização quando estivermos espiritualmente em Cristo. Então, quanto quisermos, ser-nos-á feito, porquanto teremos penetrado o justo sentido de cada coisa e a finalidade de cada circunstância.

Estaremos habilitados a querer e a pedir, em Jesus, e a vida se nos apresentará em suas verdadeiras características de infinito, eternidade, renovação e beleza.

Na condição de encarnados ou desencarnados, ainda estamos caminhando para o Mestre, a fim de que possamos experimentar a união gloriosa com o seu amor. Até lá, trabalhemos e vigiemos para compreender a vontade divina.
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Do livro "Pão nosso",pelo Espírito. Emmanuel,
psicografia de Chico Xavier, 16ª ed. FEB,lição
nº 59, pág.129.
Imagem: www.google.com. Acesso em:14/setembro/2016.

sexta-feira, 16 de setembro de 2016

ORAÇÃO NO TEMPO

Maria Dolores

Agradecemos, Jesus,
Ao teu amor infinito,
Este recanto bendito,
Que nos ergueste por lar,
O pão que nos dás à mesa,
A confiança, a harmonia,
O entendimento, a alegria
E a bênção de trabalhar.

Agradecemos o apoio
De tuas forças divinas,
Que nos ampara e nos ilumina,
Desde a Terra ao Mais Além;
Os agulhões do caminho
E o duro rigor da prova,
que nos eleva e renova
Para a conquista do Bem.

Agradecemos, ainda,
O culto vivo da prece
Que em tudo nos enriquece
De paz, união e luz!...
Permite que te roguemos:
Nunca nos deixe a sós...
Seja onde for, vem a nós,
Fica conosco, Jesus!...
Fonte: www.oconsolador.com.br - Acesso em:14/setembro/2016.
Imagem:www.google.com. Acesso em:14/setembro/2016.

quarta-feira, 14 de setembro de 2016

A FELICIDADE E A PRECE


FELICIDADE QUE A PRECE PROPORCIONA

Mensagem de Santo Agostinho (Paris,1861), contida no Cap.XXVII, item 23, de "O Evangelho Segundo o Espiritismo", de Allan Kardec.

Vinde, vós que desejais crer. Os Espíritos celestes acorrem a vos anunciar grandes coisas. Deus, meus filhos, abre os seus tesouros, para vos outorgar todos os benefícios.

Homens incrédulos! Se soubésseis quão grande bem faz a fé ao coração e como induz a alma ao arrependimento e à prece!

A prece! ah!... como são tocantes as palavras que saem da boca daquele que ora! A prece é o orvalho divino que aplaca o calor excessivo das paixões. Filha primogênita da fé, ela nos encaminha para a senda que conduz a Deus.

No recolhimento e na solidão, estais com Deus. Para vós, já não há mistérios; eles se vos desvendam. Apóstolos do pensamento, é para vós a vida. Vossa alma se desprende da matéria e rola por esses mundos infinitos e etéreos, que os pobres humanos desconhecem.

Avançai, avançai pelas veredas da prece e ouvireis as vozes dos anjos. Que harmonia! Já não são o ruído confuso e os sons estrídulos da Terra; são as liras dos arcanjos; são as vozes brandas e suaves dos serafins, mais delicadas do que as brisas matinais, quando brincam na folhagem dos vossos bosques.

Por entre que delícias não caminhareis! A vossa linguagem não poderá exprimir essa ventura, tão rápida entra ela por todos os vossos poros, tão vivo e refrigerante é o manancial em que, orando, se bebe. Dulçorosas vozes, inebriantes perfumes, que a alma ouve e aspira, quando se lança a essas esferas desconhecidas e habitadas pela prece!

Sem mescla de desejos carnais, são divinas todas as aspirações.Também vós, orai como o Cristo, levando a sua cruz ao Gólgota, ao Calvário.

Carregai a vossa cruz e sentireis as doces emoções que lhe perpassavam na alma, se bem que vergado ao peso de um madeiro infamante. Ele ia morrer, mas para viver a vida celestial na morada de seu Pai. Santo Agostinho. (Paris, 1861.)
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(De "O Evangelho Segundo o Espiritismo", de Allan Kardec.FEB. Cap. XXVII. item 23.)
Imagem: www.morguefile.com. Acesso em: 06/setembro/2014.
Formatação atualizada em:08/setembro/2016.

Destaques: pelo Editor do Blog.

segunda-feira, 5 de setembro de 2016

SOBRE A BELEZA

Por Khalil Gibran
'... A beleza é a eternidade a olhar-se ao espelho. Mas vós sois a eternidade e o espelho...'
E um poeta disse, Fala-nos da Beleza.
E ele respondeu:
Onde podereis procurar a beleza, e onde a encontrareis, a menos que ela própria cruze o vosso caminho e vos guie?
E como falareis dela a não ser que ela seja o artífice dos vossos discursos?
O humilhado e o ofendido dizem,
"A beleza é compassiva e gentil. Tal como uma mãe tímida da sua própria glória, caminha entre nós."
E o apaixonado diz
"Não, a beleza é coisa de poder e temor. Tal como a tempestade, ela abala a a terra sob nós e o céu por cima de nós."
Os cansados e exaustos dizem,
"A beleza consiste em suaves murmúrios. Fala no nosso espírito. A sua voz ouve-se nos nossos silêncios como uma tênue luz que estremece com medo da sombra."
Mas o inquieto diz,
"Já a ouvimos gritar nas montanhas, e com o seus gritos ouviu-se o som dos passos, o bater das asas e o rugir dos leões."
À noite, os guardiães da cidade dizem,
"A beleza virá com a aurora do poente."
E ao meio-dia os caminhantes dizem,
"Vimo-la debruçada sobre a terra nas janelas do pôr do sol."
No inverno dizem os que recolhem a neve,
"Ela virá com a primavera, saltando pelas colinas."
E no verão os ceifeiros dizem,
"Vimo-la dançar com as folhas do Outono e tinha pedaços de neve no cabelo."
Todas estas coisas dissestes da beleza, no entanto, na verdade, não falastes dela mas de necessidades insatisfeitas, e a beleza não é uma necessidade mas um êxtase.
Não é uma boca com sede nem uma mão vazia estendida, mas antes um coração inflamado e uma alma encantada.
Não é a imagem que veríeis nem o som que ouviríeis, mas antes uma imagem que vedes embora fecheis os olhos, e uma canção que ouvis, embora tapeis os ouvidos.
Não é nem a seiva na casca enrugada, nem a asa presa por uma garra, mas antes um jardim sempre em flor e um grupo de anjos sempre a voar.
Povo de Orfalés, a beleza é a vida quando a vida desvenda o seu rosto sagrado. Mas vós sois a vida e sois o véu.
A beleza é a eternidade a olhar-se ao espelho.
Mas vós sois a eternidade e o espelho.
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Do livro "O Profeta", de Khalil Gibran.
Fonte: E-book disponível em: http://www.clube-positivo.com..
Imagem: www.google.com . Acesso em: 01/setembro/2016.
(Formatação atualizada em 05/setembro/2016).