Reunião pública de 19/2/60-Questão nº 176 - Parágrafo 8º
'...Seja o leito de linho, de seda, palha ou pedra, a dor é sempre a mesma e a prece, em toda parte, é bênção, reconforto, amparo, luz e vida...'
Recorres
à oração, junto desse ou daquele enfermo, e sofres, quando a restauração parece
tardia.
Entretanto,
reflete na Lei Divina a que todos, obrigatoriamente, nos entrosamos.
Isso
não quer dizer devamos ignorar o martírio silencioso dos companheiros em
calamidade do campo físico.
Para
tanto, seria preciso não haver sentimento.
🔹
Observa, porém, o quadro escuro
das transgressões humanas que nos rodeiam.
Pensa nos crimes perfeitos que
injuriam a Terra; na insubmissão dos que se rendem às sugestões do suicídio,
prejudicando os planos da Eterna Sabedoria e criando aflitivas expiações para
si mesmos; nos processos inconfessáveis dos que usam a inteligência para
agravar as necessidades dos semelhantes e na ingratidão dos que convertem o próprio
lar em reduto do desespero e da morte...
Medita nos torvos compromissos
dos que se acumpliciam agora com os domínios do mal, e perceberás que a
enfermidade é quase sempre o bem exprimindo reajuste, sustando-nos a queda em
delitos maiores.
🔹
Organizemos, assim, o socorro da
oração, junto de todos os que padecem no corpo dilacerado, mas, se a cura
demora, jamais nos aflijamos.
Seja o leito de linho, de seda,
palha ou pedra, a dor é sempre a mesma e a prece, em toda parte, é bênção, reconforto,
amparo, luz e vida.
Lembremo-nos, no entanto, de que
lesões e chagas, frustrações e defeitos, em nossa forma externa, são remédios
da alma que nós mesmos pedimos à farmácia de Deus.🔵
_________________
(Do livro “Seara dos médiuns”, de Emmanuel, psicografado
por
Francisco Cândido Xavier, 4ª Ed., 1982,
editado pela FEB, págs. 49/50.)
Imagem: www.morguefile.com. Acesso em:01/março/2015.
Formatação atualizada em:12/março/2018.
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