'... não são as grandes provações que aniquilam a criatura e sim os males supostamente pequeninos...'
Guardemos cuidado para com a importância dos males aparentemente pequeninos.
Não é o aguaceiro que arrasa a árvore benemérita. É a praga quase imperceptível que se lhe oculta o cerne.
Não é a selvageria da mata que dificulta mais intensamente o avanço do pioneiro. É pedra no calçado ou calo no pé.
Não é a cerração que desorienta o viajor, ante as veredas que se bifurcam. É a falta da bússola.
Não é a mordedura do réptil que extermina a existência de um homem. É a diminuta dose de veneno que ele segrega.
Assim, na vida comum.
Na maioria das circunstâncias não são as grandes provações que aniquilam a criatura e sim os males supostamente pequeninos, dos quais, muita vez, ela própria escarnece, a se expressarem por ódio, angústia, medo e cólera, que se lhe instalam, sorrateiramente, por dentro do coração.🔵
______________________________
______________________________
(Do livro “CORAGEM”. F.C.Xavier/Espíritos Diversos.
Lição nº 2. CEC (Uberaba-MG).29ª ed.1999.)
Imagem: http://www.morguefile.com/ . Acesso em: 25/maio/2011.
Destaques: pelo editor do Blog.
Formatação atualizada em:26/março/2018.
Nenhum comentário:
Postar um comentário