quinta-feira, 14 de setembro de 2017

"MEMÓRIAS DE UM SUICIDA"

A introdução, escrita por Yvonne Pereira, traz a data de 18 de maio de 1954. A obra passou por uma revisão, feita pelo Espírito Léon Denis (Prefácio da 2ª edição, abril de 1957).

"Com orientação do Espírito Léon Denis, o autor espiritual Camilo Castelo Branco, sob o pseudônimo Camilo Cândido Botelho, descreve à médium Yvonne A. Pereira sua dolorosa experiência após a desencarnação pelo suicidio. Com valiosos ensinamentos, o livro mostra a grandeza da Misericórdia divina para com os suicidas arrependidos, trazendo-lhes a oportunidade de conhecer o Universo e a vida em sua integral dimensão. A gênese planetária, a evolução do ser, a imortalidade da alma, a moral cristã e outros temas relevantes são estudados para a compreensão de que "nenhuma tentativa para o reerguimento moral será eficiente se continuarmos presos à ignorância de nós mesmos". A leitura completa da obra mostra que há um caminho de reconstrução para os arrependidos. Há sempre esperança, porquanto a reabilitação é possível." (3)
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"Sucumbindo ao suicídio o homem rejeita e destrói ensejo sagrado, facultado por lei, para a conquista de situações honrosas e dignificantes para a própria consciência, pois os sofrimentos, quando heroicamente suportados, dominados pela vontade soberana de vencer, são como esponja mágica a expungir da consciência culposa a caligem infamante, muitas vezes, de um passado criminoso, em anteriores etapas terrenas. Mas, se, em vez do heroísmo salvador, preferir o homem a fuga às labutas promissoras, valendo-se de um auto-atentado que bem revelará a vasa de inferioridade que lhe infelicita o caráter, retardará o momento almejado para a satisfação dos mais caros desejos, visto que jamais se poderá destruir porque a fonte de sua Vida reside em seu Espírito e este é indestrutível e eterno como o Foco Sagrado de que descendeu!" (1)
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"O estado indefinível, de angústia inconsolável, de inquietação aflitiva e tristeza e insatisfações permanentes; as situações anormais que se decalcam e sucedem na alma, na mente e na vida de um suicida reencarnado, indescritíveis à compreensão humana e só assimiláveis por ele mesmo, somente lhe permitirão o retorno à normalidade ao findar das causas que as provocaram, após existências expiatórias, testemunhos severos onde seus valores morais serão duramente comprovados, acompanhando-se de lágrimas ininterruptas, realizações nobilitantes, renúncias dolorosas de que se não poderá isentar... podendo tão dificultoso labor dele exigir a perseverança de um século de lutas, de dois séculos... talvez mais... tais sejam o grau dos próprios deméritos e as disposições para as refregas justas e inalienáveis!"(2)🔵
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(1) Espírito Camilo Castelo Branco, em "Memórias de um Suicida". 8ª ed. 1979. FEB. Cap. V. item 7. páginas 131/135.)
(2) Espírito Camilo Castelo Branco, em "Memórias de um Suicida". 8ª ed. 1979. FEB. Cap. V. item 11. páginas 131/135.)
(3) Sinopse/ Imagem: Livraria Virtual - Portal FEB (http://www.febnet.org.br/site/). Acesso em: 23/maio/2013.
Destaques: pelo editor do Blog.
Formatação atualizada em: 01/setembro/2016.

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