Cornélio Pires nasceu na cidade de Tietê, Estado de São Paulo no dia 13 de julho de 1884 e desencarnou em S. Paulo no dia 17 de fevereiro de 1958.
Homem de personalidade inconfundível, tornou-se figura popular e de bastante destaque em todo o Brasil, graças ao trabalho, por ele encetado, de viajar pelas cidades do Interior do Estado de S. Paulo e outros Estados, estreando na condição de caipira humorista.
Em sua juventude aspirava à admissão numa Faculdade de Farmácia, porém, apesar do seu desempenho, não logrou êxito no intento. Deliberou, então, dedicar-se ao jornalismo, passando a trabalhar na redação do jornal O Comércio de São Paulo, em cujo cargo desenvolveu um aprendizado bastante estafante. Posteriormente, exerceu atividades nos jornais O São Paulo e O Estado de São Paulo, tradicional órgão da imprensa paulista, na função de revisor e, finalmente, no ano de 1914, passou a dar a sua contribuição ao órgão O Pirralho.
O famoso poeta Martins Fontes escrevendo sobre ele afirmou: "é um bandeirante puro, um artista incansável, enobrecedor da Pátria e enriquecedor da língua".
Pelos idos de 1910, lançou o livro Musa Caipira, obra largamente saudada pela crítica, graças ao seu conteúdo tipicamente brasileiro.
Cornélio Pires não admitia a existência das penas eternas e de um Deus que desse preferência aos seguidores de determinadas religiões. O demasiado apego aos formalismos da letra, na interpretação dos textos evangélicos, fez com que ele quase descambasse para o materialismo.
Nessa época ele desconhecia o Espiritismo, entretanto, durante as suas viagens ao Interior, aconteceram com ele vários fenômenos mediúnicos, inclusive algumas comunicações do Espírito Emilio de Menezes, as quais muito o impressionaram. Como conseqüência, passou a estudar obras espíritas, principalmente as de Allan Kardec, Leon Denis, Albert de Rochas e alguns livros psicografados pelo médium Francisco Cândido Xavier. Integrou-se, então, decididamente, ao Espiritismo, interessando-se muito pelos fenômenos de efeitos físicos.
Nos anos de1944 a 1947, escreveu os livros “Coisas do Outro Mundo” e “Onde estás, ó morte?”, tendo desencarnado quando escrevia Coletânea Espírita.
De sua vasta bibliografia, além dos dois livros espíritas acima citados, destacam-se, entre outros: Musa Caipira, Cenas e Paisagens de minha Terra, Tragédia Cabocla, Almanaque do Saci, Meu Samburá, Enciclopédia de anedotas e Curiosidades.
Num de seus escritos sobre o Espiritismo, afirmou: "O Espiritismo nos proporciona a fé raciocinada, nos arrebata ao jugo do dogma e nos ensina a compreender Deus como Ele é".
Pouco antes de desencarnar, demonstrando haver assimilado o preceito de Jesus Cristo - "Amai ao próximo como a ti mesmo" -, voltou à cidade do Tietê e ali comprou uma chácara, onde fundou a "Granja de Jesus", lar destinado a crianças desamparadas, de cuja obra não chegou a ver a conclusão.
Cornélio Pires chegou a organizar o "Teatro Ambulante Cornélio Pires", perambulando de cidade em cidade, sendo aplaudido por toda a população brasileira por onde passava. Esse intento foi concretizado após ter abandonado a carreira jornalística.
Homem de personalidade inconfundível, tornou-se figura popular e de bastante destaque em todo o Brasil, graças ao trabalho, por ele encetado, de viajar pelas cidades do Interior do Estado de S. Paulo e outros Estados, estreando na condição de caipira humorista.
Em sua juventude aspirava à admissão numa Faculdade de Farmácia, porém, apesar do seu desempenho, não logrou êxito no intento. Deliberou, então, dedicar-se ao jornalismo, passando a trabalhar na redação do jornal O Comércio de São Paulo, em cujo cargo desenvolveu um aprendizado bastante estafante. Posteriormente, exerceu atividades nos jornais O São Paulo e O Estado de São Paulo, tradicional órgão da imprensa paulista, na função de revisor e, finalmente, no ano de 1914, passou a dar a sua contribuição ao órgão O Pirralho.
O famoso poeta Martins Fontes escrevendo sobre ele afirmou: "é um bandeirante puro, um artista incansável, enobrecedor da Pátria e enriquecedor da língua".
Pelos idos de 1910, lançou o livro Musa Caipira, obra largamente saudada pela crítica, graças ao seu conteúdo tipicamente brasileiro.
Cornélio Pires não admitia a existência das penas eternas e de um Deus que desse preferência aos seguidores de determinadas religiões. O demasiado apego aos formalismos da letra, na interpretação dos textos evangélicos, fez com que ele quase descambasse para o materialismo.
Nessa época ele desconhecia o Espiritismo, entretanto, durante as suas viagens ao Interior, aconteceram com ele vários fenômenos mediúnicos, inclusive algumas comunicações do Espírito Emilio de Menezes, as quais muito o impressionaram. Como conseqüência, passou a estudar obras espíritas, principalmente as de Allan Kardec, Leon Denis, Albert de Rochas e alguns livros psicografados pelo médium Francisco Cândido Xavier. Integrou-se, então, decididamente, ao Espiritismo, interessando-se muito pelos fenômenos de efeitos físicos.
Nos anos de
De sua vasta bibliografia, além dos dois livros espíritas acima citados, destacam-se, entre outros: Musa Caipira, Cenas e Paisagens de minha Terra, Tragédia Cabocla, Almanaque do Saci, Meu Samburá, Enciclopédia de anedotas e Curiosidades.
Num de seus escritos sobre o Espiritismo, afirmou: "O Espiritismo nos proporciona a fé raciocinada, nos arrebata ao jugo do dogma e nos ensina a compreender Deus como Ele é".
Pouco antes de desencarnar, demonstrando haver assimilado o preceito de Jesus Cristo - "Amai ao próximo como a ti mesmo" -, voltou à cidade do Tietê e ali comprou uma chácara, onde fundou a "Granja de Jesus", lar destinado a crianças desamparadas, de cuja obra não chegou a ver a conclusão.
Cornélio Pires chegou a organizar o "Teatro Ambulante Cornélio Pires", perambulando de cidade em cidade, sendo aplaudido por toda a população brasileira por onde passava. Esse intento foi concretizado após ter abandonado a carreira jornalística.
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(Resumo baseado em texto publicado pelo Portal FEB
citando como fonte “Personagens do Espiritismo”,
de Antônio de Souza Lucena e Paulo Alves Godoy. Acesso em: 12/outubri/2011.)
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