segunda-feira, 9 de outubro de 2017

RELIGIÃO E RELIGIOSIDADE


Por Andressa Bis Pirola Trancoso*
'...A religiosidade propicia a ação da piedade, o exercício da verdadeira caridade, o amor incondicional...'
Atualmente, as pessoas têm recorrido à religião na busca de soluções para os problemas cotidianos. Oram por saúde, paz, felicidade, por um amor, entre muitos outros pedidos. Há também as orações em torno da questão financeira (ganhar na loteria, um carro novo, etc.), sem contar os apelos para alcançar a “salvação”.

Muitos são os templos, de várias correntes religiosas, um lugares onde, de acordo com as afinidades, as pessoas podem exercer livremente as suas convicções religiosas. Verdadeira profusão de igrejas, que utilizam maciçamente a Mídia, especialmente a televisiva, sempre atentas ao acolhimento imediato dos que as procuram. É a festa dos templos, com cada um difundindo suas doutrinas, marcando o seu espaço, conclamando os seus fiéis à prática da religião.

Mas, interessa-nos, agora, destacar, nesse contexto, o aspecto religiosidade    sentimento valioso, que nos permite ultrapassar o mero estágio de “freqüentadores de templos”, porque independe de uma crença religiosa, de ações mecanizadas, de hierarquias. Sentimento que nos torna verdadeiros trabalhadores da seara do Bem, onde o que buscamos se revela dentro de nós mesmos − nas tarefas do dia-a-dia, nas pequenas ações, numa palavra amiga, num abraço afetuoso, na fraternidade, no desprendimento das coisas materiais, na compreensão do sofrimento do outro, enfim, na construção de um mundo pautado no Amor e na Caridade, conforme ensinado por Jesus - Cristo.

A religiosidade propicia a ação da piedade, o exercício da verdadeira caridade, o amor incondicional.

Muitos dos que se dizem “religiosos”  − “frequentadores de templos” − não trazem consigo a chama da religiosidade. Outros, não tão fiéis a cultos,  mostram-se verdadeiros trabalhadores do Cristo, disponíveis a todo o tempo e a toda hora, aptos a fazer o bem e a ajudar o próximo.

Assim, nessa busca incessante através da oração devemos almejar o que é bom e útil, para nós e para os que nos cercam. Às vezes, o nosso erro  é estar sempre à procura do supérfluo, deixando para trás ações importantes, a serem realizadas em prol da nossa evolução espiritual.

Os espaços religiosos são importantíssimos. São lugares onde podemos nos acomodar, devidamente, para o ato de contrição, para refletirmos sobre o lado espiritual de nossas vidas, no Ideal Maior de encontrarmos Deus. Mas, tal propósito deve-se fundamentar no sentimento de religiosidade, que podemos sintetizar, aqui, no exercício da Fé, do Amor e da Caridade.🔹
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(*Andressa Bis Pirola Trancoso é formada em Serviço Social,
com pós-graduação em Gerontologia Social
pela UFES - Universidade Federal do Espírito Santo.)
Formatação atualizada em: 09/outubro/2017.

sábado, 7 de outubro de 2017

O PODER DA PRECE

Pelo Espírito Anderson
(Silver Spring, Maryland, E.U.A., 9, junho, 1965.)

'...Confiamos em Jesus. Por conseguinte, porque não buscá-lo sempre para aquilo de que necessitamos?...'
Podemos ser tentados a encolher os ombros antes os poderes do mal. Como vencer a tentação? Que a fé se manifeste em nós.
Precisamos ver as lições do Cristo em todas as circunstâncias. Crescemos no amor de Jesus, vivendo pela fé, cada dia que passa. O discípulo propõe e o Mestre dispõe.
Muitas pessoas consomem suas vidas sempre aflitas e enraivecidas diante de qualquer ninharia. Dão a impressão de viver no egoísmo e na crueldade, em constante insatisfação.
Como podemos evitar essa falha? Primeiro, é preciso mudar a atitude de autolamentação para a de coragem e luta. Além disso, temos de nos vacinar contra o medo.
O poder da prece é a nossa força. Alguns dos seus frutos são a paz, a esperança, a alegria, o amor e a coragem.
Confiamos em Jesus. Por conseguinte, porque não buscá-lo sempre para aquilo de que necessitamos?
Ele disse: “O reino de Deus está em vós.” Nunca nos deveríamos esquecer dos propósitos divinos e da orientação divina.
Cada alma tem seu próprio crédito. A fé se revela nos atos. Quando o homem ajuda a alguém em nome do Cristo, o Cristo responde a esse homem, ajudando-o por meio de alguém.
No entanto, temos de orar sempre. Não devemos subestimar o valor da nossa comunicação com Deus.
Teremos de atravessar épocas difíceis? Estamos deprimidos? Continuemos a orar.
A prece é luz e orientação em nossos próprios pensamentos.🔵

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“Vinde, retirai-vos para algum lugar deserto e descansai um pouco.
Porque eram muitos os que entravam e saiam e não tinham tempo para comer.”-Jesus (Marcos, 6:31).
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(Do livro “Entre irmãos de outras terras". Autores Diversos.
Psicografias de Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira.
1ª Ed. FEB. 1966. Lição nº 39 [psicografia de Waldo Vieira]. II parte. p.129/130.)
Imagem: www.morguefile.com Acesso em:14/novembro/2012.
Formatação atualizada em:05/outubro/2017.

quinta-feira, 5 de outubro de 2017

CRISTO E O LAR

Por Francisco de Assis Daher Pirola
'... É no instituto doméstico que as almas se encontram para as benesses das uniões venturosas, em tarefas de repercussão maior, atribuídas pela Bondade Divina...'
O ninho doméstico representa fecunda e promissora bênção de infinitas realizações, destacando-se como laboriosa escola de almas a espargir, nas luzes do renascimento, sucessivas oportunidades de redenção.

Enquanto o Lar com Cristo aponta sagrados deveres no campo da disciplina e da caridade, fundamentando o entendimento como ampla faculdade de progresso espiritual, a Sagrada Família traduz, soberanamente, o padrão pelo qual se deve pautar o exercício da vida familiar: 

José - a proteção e o sustento, firmados no trabalho incansável;

Maria - o desvelo, o carinho e a vigilância nos valores morais indestrutíveis;

Jesus - O Fruto Místico da obra familiar fecundado no Amor Maior.

É no instituto doméstico que as almas se encontram para as benesses das uniões venturosas, em tarefas de repercussão maior, atribuídas pela Bondade Divina.

O Lar funciona, também, como instituição reeducativa a favorecer, na justeza da Lei de Causa e Efeito, a reunião, em aprimoramento mútuo, daqueles que provocaram sofrimento ou não souberam amar.

A vida no Lar, por isso, será sempre um momento novo, para precioso resgate ou merecida sublimação, e a experiência conjugal, valiosíssimo laboratório na evolução do Espírito, onde, Amar e Honrar constituem preceitos da maior transcendência,  conjugação essa cujo fiel cumprimento somente é que poderá permitir, na aliança das almas, o voo infinito da perfeição.

Nos deveres do Lar, portanto...
“Amai-vos uns aos outros”...
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Imagem: www.morguefile.com. Acesso em: 31/julho/2016.
Formatação atualizada em:05/outubro/2017.