O CODIFICADOR
Hippolyte León Denizard Rivail (Allan Kardec) - 1804 - 1869
"O trabalho de Allan Kardec não foi somente o de codificar os ensinos dos Espíritos; é preciso enfatizar a sua condição de autor, ou co-autor, da Codificação Espírita. A elaboração do Espiritismo expressa o pensamento de Kardec e da Falange do Espírito de Verdade, pois sabemos que Espíritos Superiores têm uma sintonia e interação tão perfeitas que podem falar uns com os outros.(SCHUBERT, Suely Caldas. http://www.febnet.org.br/: Acesso em: 30/SET/2010.
ESPIRITISMO
"É a ciência nova que vem revelar aos homens, por meio de provas irrecusáveis, a existência e a natureza do mundo espiritual e as suas relações com o mundo corpóreo." (Allan Kardec - 'O Evangelho Segundo o Espiritismo').
ESPIRITUALISMO
"Usa-se em sentido oposto ao de materialismo, crença na existência da alma espiritual e imaterial. O espiritualismo é a base de todas as religiões."(Allan Kardec - ' O Livro dos Médiuns').
LIVROS DA CODIFICAÇÃO
O Livro dos Espíritos; O Livro dos Médiuns; O Evangelho Segundo o Espiritismo; O Céu e o Inferno; A Gênese; e Obras Póstumas.
CONCEITOS DE ALLAN KARDEC
Textos selecionados pelo Espírito André Luiz no livro
"Evolução em Dois Mundos".Pág. 14. FEB, 17ª ed.
■ “A marcha dos Espíritos é progressiva, jamais retrógrada.” (“O Livro dos Espíritos” — página 127. FEB, 25ª edição.)
■ "No conhecimento do perispírito está a chave de inúmeros problemas até hoje insolúveis." (“O Livro dos Médiuns” — página 61. FEB, 23ª edição.)
■ "O Espiritismo mostra que a vida terrestre não passa de um elo no harmonioso e magnífico conjunto da Obra do Criador." (“O Evangelho Segundo o Espiritismo” — página 54. FEB, 46ª edição.)
■ "No intervalo das existências humanas o Espírito torna a entrar no mundo espiritual, onde é feliz ou desventurado segundo o bem ou o mal que fez." (“O Céu e o Inferno” — página 30. FEB, 17ª edição.)
■ "O Espiritismo e a Ciência se completam reciprocamente; a Ciência, sem o Espiritismo, se acha na impossibilidade de explicar certos fenômenos só pelas leis da matéria; ao Espiritismo, sem a Ciência, faltariam apoio e comprovação. (“A Gênese” — página 20. FEB, 12ª edição.)
DEUS
1.Há um Deus, inteligência suprema, causa primária de todas as coisas.
A prova da existência de Deus temo-la neste axioma:
Não há efeito sem causa. Vemos constantemente uma imensidade de efeitos, cuja causa não está na Humanidade, pois que a Humanidade é impotente para produzi-los, ou, sequer, para os explicar. A causa está acima da Humanidade. É a essa causa que se chama Deus, Jeová, Alá, Brama, Fo-Hi, Grande Espírito, etc.
Tais efeitos absolutamente não se produzem ao acaso, fortuitamente e em desordem. Desde a organização do mais pequenino inseto e da mais insignificante semente, até a lei que rege os mundos que circulam no Espaço, tudo atesta uma idéia diretora, uma combinação, uma previdência, uma solicitude que ultrapassam todas as combinações humanas. A causa é, pois, soberanamente inteligente.
2. Deus é eterno, imutável, imaterial, único, onipotente,
soberanamente justo e bom.
Deus é eterno. Se tivesse tido começo, alguma coisa houvera existido antes dele, ou ele teria saído do nada, ou, então, um ser anterior o teria criado. É assim que, degrau a degrau, remontamos ao infinito na eternidade.
É imutável. Se estivesse sujeito à mudança, nenhuma estabilidade teriam as leis que regem o Universo.
É imaterial. Sua natureza difere de tudo o a que chamamos matéria, pois, do contrário, ele estaria sujeito às flutuações e transformações da matéria e, então, já não seria imutável.
É único. Se houvesse muitos Deuses, haveria muitas vontades e, nesse caso, não haveria unidade de vistas, nem unidade de poder na ordenação do Universo.
É onipotente, porque é único. Se ele não dispusesse de poder soberano, alguma coisa ou alguém haveria mais poderoso do que ele; não teria feito todas as coisas e as que ele não houvesse feito seriam obra de outro Deus.
É soberanamente justo e bom. A sabedoria providencial das leis divinas se revela nas mais mínimas coisas como nas maiores e essa sabedoria não permite se duvide nem da sua justiça, nem da sua bondade.
3. Deus é infinito em todas as suas perfeições.
Se supuséssemos imperfeito um só dos atributos de Deus, se lhe tirássemos a menor parcela de eternidade, de imutabilidade, de imaterialidade, de unidade, de onipotência, de justiça e de bondade, poderíamos imaginar um ser que possuísse o que lhe faltasse, e esse ser, mais perfeito do que ele, é que seria Deus.🔵
(KARDEC, Allan. Obras Póstumas. Tradução de Guillon Ribeiro. 26ª. ed. Rio[de Janeiro]:FEB. 1993: Primeira Parte; Profissão de Fé Espírita Raciocinada; §1º - Deus. pág. 31.)
Imagem: Disponível em:www.google.com.
Destaques pelo Editor do Blog.
Formatação atualizada em:24/abril/2019.
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