terça-feira, 30 de janeiro de 2018

NO RECINTO DOMÉSTICO

Pelo Espírito André Luiz

Bondade no campo doméstico é a caridade começando de casa.
Nunca fale aos gritos, abusando da intimidade com os entes queridos.
Utilize os pertences caseiros sem barulho, poupando o lar a desequilíbrio e perturbação.
Aprenda a servir-se, tanto quanto possível, de modo a não agravar as preocupações da família.
Colabore na solução do problema que surja, sem alterar-se na queixa.
A sós ou em grupo, tome a sua refeição sem alarme.
Converse edificando a harmonia. É sempre possível achar a porta do entendimento mútuo, quando nos dispomos a ceder, de nós mesmos, em pequeninas demonstrações de renúncia a pontos de vista.
Quantas vezes um problema aparentemente insolúvel pede tão somente uma palavra calmante para ser resolvido?
Abstenha-se de comentar assuntos escandalosos ou inconvenientes;
Em matéria de doenças, fale o estritamente necessário.
Procure algum detalhe caseiro para louvar o trabalho e o carinho daqueles que lhe compartilham a existên
cia.
Não se aproveite da conversação para entretecer apontamentos de crítica ou censura, seja a quem seja.Se você tem pressa de sair, atenda ao seu regime de urgência com serenidade e respeito, sem estragar a tranqüilidade dos outros.🔵
_____________________
(Do livro 'Sinal Verde', pelo Espírito André Luiz,
psicografado por Francisco Cândido Xavier.
Uberaba-MG. 57ª reimpressão da ed. original.Lição nº 4.
Comunhão Espírita Cristã. 2011.)
Imagem: www.google.com. Acesso em: 29/abril/2016..
Formatação atualizada em:30/janeiro/2018.

sexta-feira, 26 de janeiro de 2018

"E VÓS, QUEM DIZEIS QUE EU SOU?"

Por Francisco de Assis Daher Pirola
 “Jesus, tendo vindo às cercanias de Cesaréia de Felipe, interrogara assim seus discípulos:” Que dizem os homens, com relação ao Filho do Homem? Quem dizem que eu sou?” ─ Eles lhe responderam: Dizem uns que és João Batista; outros, que Jeremias, ou alguns dos profetas”. - Perguntou-lhes Jesus: “E vós, quem dizeis que eu sou?” ─ Simão Pedro, tomando a palavra, respondeu: ”Tu és o Cristo, o Filho de Deus vivo.” - Replicou-lhe Jesus: “Bem-aventurado és, Simão, filho de Jonas, porque não foram a carne nem o sangue que isso te revelaram, mas meu Pai, que está nos céus.” (S.Mateus, XVI - 13-17 e S.Marcos, VIII - 27 A 30). 
Reconhecendo no Divino Mestre Jesus − “a Luz do mundo” (João 8:12) − a condição excelsa de Espírito Crístico, e meditando sobre o Sacrifício a que se impôs para tornar-Se visível e tangível entre os homens, propusemo-nos a esta breve reflexão. Para isso, entretanto, deixamos de lado a conotação pessoalíssima do costumeiro “eu acho...” e fomos buscar, além de Kardec, os ensinos de Neio Lucio e Emmanuel, cujas obras, de maneira translúcida, mostram o carinho, o respeito e a veneração com que se deve reverenciar a figura do Mestre Jesus.

Seria Jesus um Espírito “comum” ?

“Rezam as tradições do mundo espiritual que na direção de todos os fenômenos do nosso sistema, existe uma Comunidade de Espíritos Puros e Eleitos pelo Senhor Supremo do Universo, em cujas mãos se conservam as rédeas diretoras da vida de todas as coletividades planetárias (...) Comunidade de seres angélicos e perfeitos, da qual é Jesus um dos Membros Divinos [...]” (1)

Como podemos situar o Divino Mestre em sua passagem pelo mundo?

“[...] Antes de tudo, precisamos compreender que Jesus não foi um filósofo e nem poderá ser classificado entre os valores propriamente humanos (João 8:23)*, tendo-se em conta os valores divinos de sua hierarquia espiritual, na direção das coletividades terrícolas.” Enviado de Deus, Ele foi a representação do Pai junto do rebanho de filhos transviados do seu amor e da sua sabedoria, cuja tutela lhe foi confiada nas ordenações sagradas do Infinito.” (2) 

E quanto ao ‘Cristo homem’, o que tem Emmanuel a nos informar?

“Não julgamos acertado trazer a figura do Cristo para condicioná-la aos meios humanos, num paralelismo injustificável, porquanto em Jesus temos de observar a finalidade sagrada dos gloriosos destinos do espírito”. (3) Complementa o Venerando Mentor: “Nele cessaram os processos sendo indispensável reconhecer na sua luz as realizações que nos compete atingir. "Continua Emmanuel: “Representando para nós outros, a síntese do amor divino, somos compelidos a considerar que de sua culminância espiritual, enlaçou no seu coração magnânimo, com a mesma dedicação, a Humanidade inteira, depois de realizar o amor supremo”. (3) Finalmente, num alerta aos que preferem continuar fazendo ‘paralelismos injustificáveis, escreve: “[...] De modo algum poderíamos fazer um estudo psicológico de Jesus, estabelecendo dados comparativos entre o Senhor e o HOMEM.” (3)

Falamos de Emmanuel, que se refere a Jesus como um “Espírito Puro e Eleito” e “ser angélico e perfeito”. Kardec, em “O Livro dos Espíritos” - “Escala Espírita” - item 112, quanto aos Espíritos Puros, ensina-nos que estes pertencem à “primeira ordem”, tendo como caracteres gerais: “Nenhuma influência da matéria. Superioridade intelectual e moral absoluta, com relação aos Espíritos das outras ordens.” No item 113 ─ a Classe única: “(...) percorreram todos os graus da escala e se despojaram de todas as impurezas da matéria.” Em seguida, Kardec acrescenta: “[...] Tendo alcançado a soma de perfeição de que suscetível a criatura, não têm mais que sofrer provas, nem expiações. Não estando mais sujeitos à reencarnação em corpos perecíveis, realizam a vida eterna no seio de Deus. Gozam de inalterável felicidade, porque não se acham submetidos às necessidades, nem às vicissitudes da vida material.” Finalizando o item, ensina o Codificador: “[...] Eles são os mensageiros e os ministros de Deus, cujas ordens executam para manutenção da harmonia universal (...) São designados às vezes pelos nomes de anjos, arcanjos e serafins [...]”

Perfeitamente coerente, portanto, Emmanuel com Kardec, pois que este, como já vimos, mostra Jesus como integrante de uma “Comunidade de Espíritos Puros e Eleitos pelo Senhor Supremo do Universo”, um “Enviado de Deus”, sendo inapropriado, portanto, seja “classificado entre os valores propriamente humanos”, já que, “Nele cessaram os processos”.

Nesse contexto, vamos a “Alvorada Cristã” (Espírito Neio Lúcio, psicografia de Chico Xavier, FEB, 10ª ed.), lição nº. 1 ─ “Sigamos com Jesus” (p. 15/16), onde o autor fala de grandes personalidades que passaram pela Terra: Maomé, “valoroso condutor de homens”, mas “deixou o corpo como qualquer mortal e seus restos foram encerrados numa urna...”; Carlos V, ” poderoso imperador da Espanha”, que “sonhou com o domínio de toda a Terra”, mas que “ entregou, um dia, a coroa e o manto ao asilo do pó.”; e Napoleão, que “Deixou o nome inesquecível no livro das nações...”, cujo “túmulo é venerado em Paris... Muita gente faz peregrinação até lá, para visitar-lhe os ossos...”. E acrescenta: “Como acontece a Maomé, a Carlos V e a Napoleão, os maiores heróis do mundo são lembrados em monumentos que lhes guardam os despojos.”

No parágrafo seguinte vem a lição maravilhosa, afirmativa, clara, profunda, insofismável e consoladora: “Com Jesus, todavia, é diferente.”

E, brindando-nos com um verdadeiro cântico de louvor ao Cristo Vivo, “Espírito Puro e Eleito pelo Senhor Supremo do Universo”, continua o maravilhoso autor: “[...] No túmulo de Nosso Senhor, não há sinal de cinzas humanas. Nem pedrarias, nem mármores de preço, com frases que indiquem, ali, a presença da carne e do sangue. Quando os apóstolos visitaram o sepulcro, na gloriosa manhã da Ressurreição, não havia aí nem luto, nem tristeza. Lá encontraram um mensageiro do reino espiritual que lhes afirmou: ”Não está aqui”. E o túmulo está aberto e vazio, há quase dois mil anos. Seguindo, pois, com Jesus, através da luta de cada dia, jamais encontraremos a angústia da morte e, sim, a vida incessante [...].”

Estudemos, então, com afinco e profundidade, a Vida e a Obra D’Aquele que se intitulou o “Caminho, a Verdade e a Vida”. Reflitamos sobre o que Ele, o “Enviado de Deus” (João 8:16 e 18), legou à Humanidade em Sua passagem missionária por este pequeno e obscuro planeta, e meditemos, com amor e respeito, e, acima de tudo, com muita humildade, acerca da milenar interrogação que Ele dirigiu aos apóstolos: “E vós, quem dizeis que eu sou?” 🔵
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1. “A Caminho da Luz”, Cap. I, p.17, FEB; 2.
O Consolador”, perg. 283, p.168, FEB, 11ª Ed.; (*)Inserção do Blog;
3. “O Consolador”, perg. 327, p.187, FEB, 11ªEd.;
4. “O Consolador”, perg. 287, p.170, FEB, 11ª Ed.
(Imagem: www.google.com. Acesso em: 02/maio/2012.)
São nossos todos os grifos e destaques.
Atualização em:. 26/janeiro/2018.

NO PASSEIO MATINAL

Pelo Espírito Neio Lúcio
'... devemos aprender, no trabalho, a amar-nos uns aos outros, aprimorando sentimentos ...'
Dionísio, o moleiro, muito cedo partiu em companhia do filhinho, na direção de grande milharal.
A manhã se fizera linda.
Os montes próximos pareciam vestidos em gaze esvoaçante.
As folhas da erva, guardando, ainda, o orvalho noturno, assemelhavam-se a caprichoso tecido verde, enfeitado de pérolas. Flores vermelhas, aqui e ali, davam a ideia de jóias espalhadas no chão.
As árvores, muito grandes, à beira da estrada, despertavam, de leve, à passagem do vento.
O Sol aparecia, brilhante, revestindo a paisagem numa coroa resplandecente.
Reinaldo, o pequeno guiado pela mão paterna, seguia num deslumbramento. Não sabia o que mais admirar: se o lençol de neblina muito alva, se o horizonte inflamado de luz. Em dado momento, perguntou, feliz:
— Papai, de quem é todo este mundo?
— Tudo pertence ao Criador, meu filho —esclareceu o moleiro, satisfeito —; o Sol, o ar, as águas, as árvores e as flores, tudo, tudo, é obra dEle, nosso Pai e Senhor.
— Para que tudo isto? — continuou o petiz contente.
— A fim de recebermos esta escola divina, que é a Terra.
— Escola?
— Sim, filho — tornou o genitor paciente —, aqui devemos aprender, no trabalho, a amar-nos uns aos outros, aprimorando sentimentos, quanto devemos aperfeiçoar o solo que pisamos, transformando colinas, planícies e pedras em cidades, fazendas, estábulos, pomares, milharais e jardins.
Reinaldo não entendeu, de pronto, o que significava “aprimorar sentimentos”; contudo, sabia perfeitamente o que vinha a ser a remoção dum monte empedrado. Surpreso,voltou a indagar:
— Então, papai, somos obrigados a trabalhar tanto assim? Como será possível modificar este mundo tão grande?
O moleiro pensou alguns instantes e observou:
— Meu filho, já ouvi dizer que uma andorinha vagueava só, quando notou que um incêndio lavrava em seu campo predileto. O fogo consumia plantas e ninhos. Em vão, gritou por socorro. Reconhecendo que ninguém lhe escutava as súplicas, pôs-se rápida para o córrego não distante, mergulhando as pequenas asas na água fria e límpida; daí, voltava para a zona incendiada, sacudindo as asas molhadas sobre as chamas devoradoras, procurando apagá-las. Repetia a operação, já por muitas vezes, quando se aproximou um gavião preguiçoso, indagando-lhe com ironia: — "Você, em verdade, acredita combater um incêndio tão grande com algumas gotas dágua?" A avezinha prestativa, porém, respondeu, calma: — "É provável que eu não possa fazer a obra toda; entretanto, sou imensamente feliz cumprindo o meu dever."
O moleiro fez uma pausa e interrogou o filho:
— Não acredita você que podemos imitar semelhante exemplo? Se todos procedêssemos como a andorinha operosa e vigilante, em pouco tempo toda a Terra estaria transformada num paraíso.
O menino calou-se, entendendo a extensão do ensinamento e, no íntimo,contemplando a beleza do quadro matinal, desde as margens do caminho até a montanha distante, prometeu a si mesmo que procuraria cumprir no mundo todas as obrigações que lhe coubessem na obra sublime do Infinito Bem.🔵
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(Do livro "Alvorada Cristã", pelo Espírito Neio Lúcio:
psicografado por Chico Xavier. - 10. ed. - Rio de Janeiro:
Federação Espírita Brasileira, 1991.Lição nº 46.)
Imagem: www,google.com. Acesso em:17/janeiro/2017.
Formatação atualizada em: 26/janeiro/2018.

quarta-feira, 24 de janeiro de 2018

ESTRESSE E ESPIRITUALIDADE


Por Dra. Marlene Rossi Severino Nobre*
'... a fé é importante porque abre as portas do coração para sentir e viver o amor divino em nossas vidas...'
Para o grande público, estresse é uma situação psicologicamente agressiva que repercute no corpo. Este, porém, é apenas um dos aspectos do estresse, a sua versão psicossomática, há outros, porém, a serem considerados. Na verdade, o ser humano vive em estado de estresse permanente, bombardeado por fatores estressantes diversos - físicos, psico-emocionais, e espirituais - que lhe exigem constante adaptação ao mundo que o cerca.

Os fatores estressantes emocionais tanto podem ser tristes, como a morte de um ente querido, o desemprego, quanto felizes, como o sucesso do atleta ou as alegrias do reencontro - todos desencadeiam, do mesmo modo, os mecanismos e as conseqüências do estresse. O mesmo acontece em relação aos abalos nervosos, como no estado de cólera, medo, etc., assim como frente aos fenômenos físicos nocivos, frio, calor, fadiga, agentes tóxicos ou infecciosos, jejum, exercícios físicos exagerados, etc.

Na verdade, o estresse é a resposta não específica que o corpo dá a toda demanda que lhe é feita. Ele corresponde à interação entre uma força e a resistência do organismo a esta força. É o complexo agressão-reação.

Se a agressão é ocasionada por uma grande diversidade de fatores, a reação comporta uma parte idêntica, comum a todos os indivíduos, e uma parte própria de cada um, denominada "coping" ou aspecto específico da reação não específica.

A medicina hoje considera a doença como sendo a resultante da agressão mais a reação não específica, mais reação específica. Isto pode ser resumido em estresse mais coping. Desse modo, considera-se a originalidade própria das reações específicas ao agente estressor, superpostas às reações não específicas do estresse, criando a diversidade dos aspectos clínicos.

Em 1936, Hans Selye, descobridor do estresse, publicou os seus primeiros trabalhos sobre o assunto. Em 1950, descreveu a Síndrome Geral de Adaptação - Reação de Alarme, estágio de Resistência e de Exaustão - com seus aspectos bioquímicos e endócrinos, mostrando qual a reação não específica do organismo às agressões do mundo exterior. Para ele, a intensidade da demanda, a duração e a repetição determinam a resposta. E condiciona o bom ou o mau estresse à eficiência ou não da fase de adaptação. Para Selye, todo indivíduo tem um capital de energia biológica diferente e pode consumir suas reservas conforme tenha maus estresses.

Na reação de alarme, a primeira resposta do organismo ao estresse, entra em ação o sistema hipotálamo-simpático-adrenérgico que prepara o organismo para a luta ou fuga. Entram em jogo a adrenalina e a noradrenalina, com isso, há muita produção de glicogênio, taquicardia, respiração acelerada, concentração do sangue nos vasos principais e nos músculos estriados, inibição dos sistemas digestivo, sexual e imunológico.

Depois disso, outro sistema vai entrar em jogo, o hipotálamo - hipófiso-suprarrenal com produção de ACTH e corticóides.

Esses sistemas entram em funcionamento na fase de reação e o organismo pode sofrer esgotamento ou entrar na fase de exaustão, tendo como resultado final doença e morte. São inúmeras as doenças de adaptação, entre elas, hipertensão, úlcera, hemorróidas, ataques cardíacos, acidente vascular cerebral, diabetes, enxaqueca, etc.

Hoje, como avanço dos estudos, considera-se o sistema limbo-hipotálamo-hipófiso-suprarrenaliano (LHHS). Através do hipotálamo na zona parvocelular mediana do núcleo paraventricular (NPV), são liberados o CRF, o Fator de liberação corticotrófico (Corticotrophin Releasing Factor) e a Argenina Vasopressina (AVP) - que determinam a liberação de ACTH pela hipófise e esta o cortisol pela suprarrenal.

Com vemos, o estresse está ligado ao centro das emoções no hipotálamo, assim é importante o estudo de fatores como o medo, a raiva, etc, nos seus mecanismos e reações. Assim, quando o indivíduo sente raiva, por exemplo, é como se ele estivesse diante de um predador, de um perigo iminente e isto desencadeia a reação.

Como vimos, cada indivíduo tem uma reação específica frente ao estresse. Ele coloca suas estratégias de ajuste cognitivas e comportamentais, o "coping", para fazer face aos agentes estressores.

As pesquisas têm demonstrado que doenças como depressão estão absolutamente ligadas ao estresse. Investigação ampla, realizada em 52 países, da qual participou o dr. Alvaro Avezum, do Brasil, acerca dos fatores de risco da doença cardíaca, demonstrou que os psico-sociais entram em mais de 30% dos casos.

O estresse é o campo da medicina que reunifica corpo e alma. O seu estudo está, portanto, intimamente ligado à espiritualidade.

Segundo as lições espirituais dadas em 1947, no livro No Mundo Maior, o nosso cérebro tem três áreas distintas: a inicial, onde habita o automatismo e que está no plano subconsciente, a do córtex motor que engloba as conquistas do hoje e está na área do consciente e a dos lobos frontais que representam o ideal e a meta superiores e estão vinculados ao superconsciente. Esta classificação encontra respaldo no livro de Paul Maclean, de 1968, The Triune Brain in Evolution, que nos fala acerca dessas três regiões, afirmando que vemos o mundo através de três cérebros distintos.

Aprendemos também com os Instrutores Espirituais que somos seres em evolução. Quanto mais perto nos encontramos da animalidade mais agimos com instintos e sensações. Com o passar do tempo, e a evolução espiritual conseqüente, passamos a ter sentimentos, sendo o amor, o mais sublimado deles.

Se estamos escravizados aos instintos, a maneira pela qual fazemos face aos fatores estressantes é muito primitiva e resulta quase sempre em um mau estresse.

Aprendemos também que é preciso humildade para vencer a animalidade inferior. Infelizmente, porém, em nossas relações em sociedade e no lar estamos muito longe desse sentimento sublime que está intimamente ligado ao amor.

Assim, a fé é importante porque abre as portas do coração para sentir e viver o amor divino em nossas vidas. Através da oração, da meditação, da compreensão do valor da dor, temos a possibilidade de conhecermo-nos a nós mesmos e a reagirmos de forma mais equilibrada às tensões da existência humana. Compreendemos, igualmente, que é preciso treino para o perdão e para eliminação da raiva, da inveja, da mágoa e de outros sentimentos negativos.

A nossa busca da paz para viver no lar, no ambiente de trabalho, dentro da sociedade tem de ser centralizada em Jesus, o Médico da Alma, que afirmou ter a paz verdadeira para nos oferecer. Chico Xavier disse com muita sabedoria: "A paz em nós não resulta de circunstâncias externas e sim da nossa tranqüilidade de consciência no dever cumprido." Para vencer positivamente o estresse é preciso guardar a paz, tê-la como patrimônio. E esta pacificação interior que é responsável pelo sucesso do "Coping", só será uma conquista definitiva quando houver harmonia entre os três cérebros. Para isso, no entanto, é imprescindível não esquecer que é preciso fé em Deus e obediência às Suas Leis.🔵
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* Dra. Marlene Nobre é médica ginecologista, com especialização
em prevenção do câncer (AME-SP).
Texto: http://www.amebrasil.org.br/html/pesq.htmAcesso em: 06/Maio/2010.
Imagem: www.google.com . Acesso em: 23/janeiro/2018.
Destaques: pelo editor do Blog.
Formatação atualizada em: 23/janeiro/2018.

quinta-feira, 18 de janeiro de 2018

NOTAS DE BEM VIVER

Pelo Espírito Emmanuel
'...Quando os problemas do cotidiano se te façam difíceis, ao invés de inconformação ou de azedume, usa a paciência...'
  • Por maiores sejam os obstáculos procura doar o melhor de ti, na execução das tarefas que te cabem.
  • Se erraste, recomeça.
  • Se caíres, pensa em tua condição de criaturas humana, reajusta as próprias emoções e reergue-te para caminhar adiante.
  • Desânimo, em muitos casos, é ausência de aceitação do que ainda somos, ante a pressa de ser o que outros, pelo esforço próprio nas estradas do tempo, já conseguem ser.
  • Coragem é a força que nasce da nossa própria disposição de aprender e de servir.
  • Não te ausentes dos próprios encargos.
  • Dever cumprido é passaporte ao direito que anseias usufruir.
  • Não acredites em felicidade no campo íntimo, sem o teu próprio trabalho para construí la.
  • Toda realização nobre se levanta na base da perseverança no bem.
  • Compadece-te dos que, por ventura, te firam e, ao recordá-lo exerce a bondade sem ressentimento.
  • Não exijas de ninguém a obrigação de seguir-te os modelos de vida e pensamento.
  • Protege as crianças, tanto quanto se te faça possível, mas não te tortures, ante a escolha dos adultos que esperam de ti o respeito às experiências deles, tanto quanto reclamas o acatamento alheio para com as tuas.
  • Distribui otimismo e simpatia.
  • Irritação não edifica.
  • Não perca tempo com lamentações inúteis, reconhecendo que há sempre alguém a quem podes beneficiar com essa ou aquela migalha de apoio e generosidade.
  • Deixa algum sinal de alegria, onde passes.
  • Quando os problemas do cotidiano se te façam difíceis, ao invés de inconformação ou de azedume, usa a paciência.
  • Sempre que necessário, empenha-te a ouvir esse ou aquele assunto, com mais atenção para que possas compreender isso ou aquilo com segurança.
  • Lembra-te de que falando ou silenciando, sempre é possível fazer algum bem.
  • Grande entendimento demonstra a criatura que vive a própria vida do melhor modo que se lhe faça possível, concedendo aos outros o dom de viverem a vida que lhes é própria, como melhor lhes pareça. 🔵
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Do livro 'ATENÇÃO', Espírito Emmanuel, psicografado
por Francisco Cândido Xavier. Livro - 199 / Ano - 1981 /
Editora - CEU. Acesso em: 04/janeiro/2018.
Imagem: www.google.com. Acesso em: 17/janeiro/2018.

domingo, 14 de janeiro de 2018

ALIANÇA DA CIÊNCIA E DA RELIGIÃO


Allan Kardec, em 'O Evangelho
Segundo o Espiritismo',
Cap. I, item 8. 

'... São chegados os tempos em que os ensinamentos do Cristo têm de ser completados; em que o véu intencionalmente lançado sobre algumas partes desse ensino tem de ser levantado ...'

A Ciência e a Religião são as duas alavancas da inteligência humana: uma revela as leis do mundo material e a outra as do mundo moral. Tendo, no entanto, essas leis o mesmo princípio, que é Deus, não podem contradizer-se. Se fossem a negação uma da outra, uma necessariamente estaria em erro e a outra com a verdade, porquanto Deus não pode pretender a destruição de sua própria obra. A incompatibilidade que se julgou existir entre essas duas ordens de idéias provém apenas de uma observação defeituosa e de excesso de exclusivismo, de um lado e de outro. Daí um conflito que deu origem à incredulidade e à intolerância.

São chegados os tempos em que os ensinamentos do Cristo têm de ser completados; em que o véu intencionalmente lançado sobre algumas partes desse ensino tem de ser levantado; em que a Ciência, deixando de ser exclusivamente materialista, tem de levar em conta o elemento espiritual e em que a Religião, deixando de ignorar as leis orgânicas e imutáveis da matéria, como duas forças que são, apoiando-se uma na outra e marchando combinadas, se prestarão mútuo concurso. Então, não mais desmentida pela Ciência, a Religião adquirirá inabalável poder, porque estará de acordo com a razão, já se lhe não podendo mais opor a irresistível lógica dos fatos.

A Ciência e a Religião não puderam, até hoje, entender- se, porque, encarando cada uma as coisas do seu ponto de vista exclusivo, reciprocamente se repeliam. Faltava com que encher o vazio que as separava, um traço de união que as aproximasse. Esse traço de união está no conhecimento das leis que regem o Universo espiritual e suas relações com o mundo corpóreo, leis tão imutáveis quanto as que regem o movimento dos astros e a existência dos seres. Uma vez comprovadas pela experiência essas relações, nova luz se fez: a fé dirigiu-se à razão; esta nada encontrou de ilógico na fé: vencido foi o materialismo. Mas, nisso, como em tudo, há pessoas que ficam atrás, até serem arrastadas pelo movimento geral, que as esmaga, se tentam resistir-lhe, em vez de o acompanharem. É toda uma revolução que neste momento se opera e trabalha os espíritos. Após uma elaboração que durou mais de dezoito séculos, chega ela à sua plena realização e vai marcar uma nova era na vida da Humanidade. Fáceis são de prever as conseqüências: acarretará para as relações sociais inevitáveis modificações, às quais ninguém terá força para se opor, porque elas estão nos desígnios de Deus e derivam da lei do progresso, que é lei de Deus.🔵
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Imagem: www.morguefile.com. Acesso em: 07/agosto/2015.
Formatação atualizada em: 14/janeiro/2018.

sábado, 13 de janeiro de 2018

NAS TRILHAS DA VIDA

Pelo Espírito Emmanuel
'...A ninguém excluas de tua bondade e compreensão...'
Inclinamo-nos ternamente para os que enlouqueceram de dor ou resvalaram em perigosos processos obsessivos; no entanto, é imperioso abeirar-nos com simpatia daqueles outros que suportam aflitivas tribulações e torturantes problemas para serem fiéis aos compromissos que assumem.

Pedimos a Proteção Divina para os que viajam em penúria nas sendas do Planeta, acampados em choças, carecentes de tudo; entretanto, é forçoso rogar igualmente o amparo do Alto para aqueles outros companheiros da Humanidade que jornadeiam em naves douradas, da experiência terrestre, encarcerados, todavia em suplícios ocultos.

Exoramos a Bênção do Pai Celeste para os que jazem nos sanatórios e nos presídios, a fim de que tolerem pacientemente as provas a que fizeram jus, segundo os princípios de causa e efeito, mas é justo implorar também o auxílio de Deus para aqueles outros homens e mulheres, em condições de saúde e liberdade, que não se poupam a qualquer sacrifício para o exato desempenho dos encargos edificantes que o mundo lhes indicou.

A ninguém excluas de tua bondade e compreensão.

Somos complementos uns dos outros na Obra Divina.

Ninguém se aperfeiçoa sem o concurso de alguém.

Não te iludas com o jogo das aparências.

Deus te situa junto de todos, porque precisas do amparo de todos, e, de algum modo, todos os que te cercam necessitam de ti.🔵

“Servi uns aos outros, cada um conforme o dom que recebeu,
com bons despenseiros da multiforme graça de Deus.”
– PEDRO. (I Pedro 4:10.)
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Do livro "Ceifa e luz", pelo Espírito Emmanuel, psicografado
por Francisco Cândido Xavier, coleção Fonte Viva, 2ª ed.-
3ª reimpressão, Federação Espírita Brasileira, 1978, lição 59.
Imagem: www.google.com. Acesso em: 11/janeiro/2018.

quarta-feira, 10 de janeiro de 2018

EVOLUÇÃO E FELICIDADE



Pelo Espírito Emmanuel
'...não existe felicidade sem amor e não existe amor, sem responsabilidade,  fora das Leis de Deus.'
Não esperavas talvez que expressões espetaculares te marcassem na Terra os processos de vivência humana.
E, muitas vezes, nós mesmos destacamos a disparidade entre as vitórias do raciocínio e as conquistas do sentimento.
🔹
Filósofos lamentam as distâncias entre a ciência e o amor.
🔹
Ainda assim, acima de nossos próprios pontos de vista, anteriormente expendidos, somos forçados a considerar que os domínios de um e outro são muito diferentes.
🔹
Onde os eletrocardiógrafos capazes de medir o grau da dedicação dos pais pelos filhos?Onde os computadores que nos traduzem em número e especificação as doenças suscitadas pelo ódio? Como encontrar as máquinas que possam frenar, entre os povos, os impulsos da guerra e da delinquência? Em que prodigioso supermercado adquirir exaustores, das paixões que, na Terra, enquanto encarnados, tanta vez nos devastam a alma, inclinando-nos à loucura ou ao suicídio? E onde, por fim, surpreender as engrenagens que nos mantenham, aí no mundo, com serenidade e equilíbrio, frustrando-nos as lágrimas, quando apertamos, em vão, entre as nossas, as mãos desfalecentes das criaturas queridas que se despedem de nós, antecedendo-nos, na viagem da morte?
🔹
Não te apaixones pelo progresso sem amor.
De que te valeria palmilhar, por meses e meses, um deserto formado em pepitas de ouro, sem a bênção da fonte, ou residir num palácio sem luz?
🔹
Atende à evolução para aperfeiçoar a vida, mas cultiva a fé e a paciência, a humildade e a compreensão que te balsamizem o espírito, porque não existe felicidade sem amor e não existe amor, sem responsabilidade, fora das Leis de Deus.🔵

“Porque nada podemos contra a verdade senão pela verdade.”
– PAULO. (Coríntios, 13:8.)
___________________
Do livro "Ceifa e luz", pelo Espírito Emmanuel,  psicografado
por Francisco Cândido Xavier, coleção Fonte Viva, 2ª ed.-
3ª reimpressão, Federação Espírita Brasileira, 1978, lição 65.
Imagem: www.google.com. Acesso em: 10/janeiro/2018.

terça-feira, 9 de janeiro de 2018

OBJETIVO DA FÉ

Pelo Espírito Emmanuel
'...A fé representa a bússola, a lâmpada acesa a orientar-nos os passos através dos obstáculos...'
"Qual a finalidade do esforço religioso em minha vida?"
Esta é a interrogação que todos os crentes deveriam formular a si mesmos, freqüentemente.
O trabalho de auto-esclarecimento abriria novos caminhos à visão espiritual.
Raramente se entrega o homem aos exercícios da fé, sem espírito de comercialismo inferior. Comumente, busca-se o templo religioso com a preocupação de ganhar alguma coisa para o dia que passa.
Raciocínios elementares, contudo, conduziriam o pensamento a mais vastas ilações.
Seria a crença tão-somente recurso para facilitar certas operações mecânicas ou rudimentares da vida humana? Os irracionais, porventura, não as realizam sem maior esforço? Nutrir-se, repousar, dilatar a espécie, são característicos dos próprios seres embrionários.
O objetivo da fé constitui realização mais profunda. É a "salvação" a que se reporta a Boa Nova, por excelência. E como Deus não nos criou para a perdição, salvar, segundo o Evangelho, significa elevar, purificar e sublimar, intensificando-se a iluminação do espírito para a Vida Eterna.
Não há vitória da claridade sem expulsão das sombras, nem elevação sem suor da subida.
A fé representa a bússola, a lâmpada acesa a orientar-nos os passos através dos obstáculos; localizá-la em ângulos inferiores do caminho é um engano de conseqüências desastrosas, porque, muito longe de ser uma alavanca de impulsão para baixo, é asa libertadora a conduzir para cima.🔵

"Alcançando o fim da vossa fé, que é a salvação das vossas almas." 
- Pedro. (I PEDRO, 1:9)
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(Do livro "Vinha de Luz", de Emmanuel, psicografado
por Chico Xavier. Lição n° 92. Ed. internet baseada na 14ª ed. FEB.)
Imagem: www.google.com. Acesso em: 03/março/2012.
Destaque: pelo editor do Blog.
Formatação atualizada em: 09/janeiro/2018.

sábado, 6 de janeiro de 2018

ADVENTO DO ESPÍRITO DE VERDADE

'...Espíritas! amai-vos, este o primeiro ensinamento; instruí-vos, este o segundo...'
Venho, como outrora aos transviados filhos de Israel, trazer-vos a verdade e dissipar as trevas. Escutai-me. O Espiritismo, como o fez antigamente a minha palavra, tem de lembrar aos incrédulos que acima deles reina a imutável verdade: o Deus bom, o Deus grande, que faz germinem as plantas e se levantem as ondas. Revelei a doutrina divinal. Como um ceifeiro, reuni em feixes o bem esparso no seio da Humanidade e disse: “Vinde a mim, todos vós que sofreis."

Mas, ingratos, os homens afastaram-se do caminho reto e largo que conduz ao reino de meu Pai e enveredaram pelas ásperas sendas da impiedade. Meu Pai não quer aniquilar a raça humana; quer que, ajudando-vos uns aos outros, mortos e vivos, isto é, mortos segundo a carne, porquanto não existe a morte, vos socorrais mutuamente, e que se faça ouvir não mais a voz dos profetas e dos apóstolos, mas a dos que já não vivem na Terra, a clamar: Orai e crede! pois que a morte é a ressurreição, sendo a vida a prova buscada e durante a qual as virtudes que houverdes cultivado crescerão e se desenvolverão como o cedro.

Homens fracos, que compreendeis as trevas das vossas inteligências, não afasteis o facho que a clemência divina vos coloca nas mãos para vos clarear o caminho e reconduzir-vos, filhos perdidos, ao regaço de vosso Pai.

Sinto-me por demais tomado de compaixão pelas vossas misérias, pela vossa fraqueza imensa, para deixar de estender mão socorredora aos infelizes transviados que, vendo o céu, caem nos abismos do erro. Crede, amai, meditai sobre as coisas que vos são reveladas; não mistureis o joio com a boa semente, as utopias com as verdades. Espíritas! amai-vos, este o primeiro ensinamento; instruí-vos, este o segundo. No Cristianismo encontram-se todas as verdades; são de origem humana os erros que nele se enraizaram. Eis que do além-túmulo, que julgáveis o nada, vozes vos clamam: "Irmãos! Nada perece. Jesus-Cristo é o vencedor do mal, sede os vencedores da impiedade."🔵
O Espírito de Verdade.
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KARDEC, Allan. O Evangelho Segundo O Espiritismo. 112ª ed.
Rio [de Janeiro]:FEB, 1992. O Espírito de Verdade (Paris, 1861.).
Cap. VI. Instruções dos Espíritos. Item 6. págs. 130/131.
Imagem: http://www.google.com.br/. Acesso em: 29/julho/2010.
Formatação atualizada em: 28/dezembro/2017.
Destaques: pelo editor do Blog.

segunda-feira, 1 de janeiro de 2018

AS GRANDES VOZES DO CÉU

'... Eu vos digo, em verdade, que são chegados os tempos em que todas as coisas hão de ser restabelecidas no seu verdadeiro sentido, para dissipar as trevas, confundir os orgulhosos e glorificar os justos...'
"Os Espíritos do Senhor, que são as virtudes dos Céus, qual imenso exército que se movimenta ao receber as ordens do seu comando, espalham-se por toda a superfície da Terra e, semelhantes a estrelas cadentes, vêm iluminar os caminhos e abrir os olhos aos cegos.

Eu vos digo, em verdade, que são chegados os tempos em que todas as coisas hão de ser restabelecidas no seu verdadeiro sentido, para dissipar as trevas, confundir os orgulhosos e glorificar os justos.

As grandes vozes do Céu ressoam como sons de trombetas, e os cânticos dos anjos se lhes associam. Nós vos convidamos, a vós homens, para o divino concerto. Tomai da lira fazei uníssonas vossas vozes, e que, num hino sagrado, elas se estendam e repercutam de um extremo a outro do Universo.

Homens, irmãos a quem amamos, aqui estamos junto de vós. Amai-vos, também, uns aos outros e dizei do fundo do coração, fazendo as vontades do Pai, que está no Céu: Senhor!

Senhor!... e podereis entrar no reino dos Céus.
O Espírito de Verdade."
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A mensagem acima, "transmitida por via mediúnica", conforme nota de Kardec no rodapé do texto, constitui o prefácio de O Evangelho Segundo o Espiritismo porque "resume a um tempo o verdadeiro caráter do Espiritismo e a finalidade da obra".
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KARDEC, Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo.
.112ª ed. Rio [de Janeiro]: FEB, 1992. Prefácio.
Imagem: www.google.com . Acesso em: 27/dezembro/2017..
Formatação atualizada em: 01/janeiro/2018.