Enquanto o dia canta, enquanto o dia
Esperanças e flores te revela,
Segue na estrada primorosa e bela
Da bondade que atende, ampara e cria.
Não desprezes o tempo que te espia
Não desprezes o tempo que te espia
Por santa e infatigável sentinela. . .
E, alma do amor que se desencastela,
Perdoa, alenta e crê, serve e confia.
Lembra-te, enquanto é cedo! Tudo, tudo
O tempo extingue generoso e mudo,
Menos o Eterno Bem que, excelso, arde . . .
E onde estiveres, torturado embora,
Faze do bem a luz de cada hora,
Antes que a dor te ajude, triste e tarde!
* * *
XAVIER, Francisco Cândido (Espírito Auta de Souza).
Poetas Redivivos (Obra Mediúnica). Rio, GB, FEB, 1ª Ed., 1969.p. 11.
Imagem: Floresta amazônica (Brasil),
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