domingo, 15 de setembro de 2013

REFLEXÕES SOBRE O SUICÍDIO


O tema é constrangedor e nos remete a lembranças ou ocorrências muito adversas. Não é fácil de assimilar. Mas, infelizmente, os fatos estão aí, presentes, visíveis, chocantes. Pessoas desistem da Vida. Algumas, muito conhecidas, são notícia. De outras tantas, anônimas, nada ficamos sabendo. Nem dos seus dramas, nem dos dramas que envolviam - e vão continuar - envolvendo amigos, familiares, enfim, todos aqueles que partilhavam o convívio dessas vítimas desse ato supremo.

A Folha de São Paulo, em editorial de 12.09.2013, sob o título "O tabu do suicídio" (*) fala de um "pacto tácito de silêncio", a obscurecer, devido à "baixa difusão de uma informação relevante", "um problema significativo de saúde pública". Citando a Organização Mundial de Saúde, o jornal informa que, no ano de 2000, "815.000 pessoas tiraram a própria vida". E ainda, que, em 2011, "9.852 brasileiros se mataram [...]", representando isso "[...] mais do que o total de assassinatos (520 mil) ou de mortos em guerras (310 mil) no mesmo ano.[...]"

E, nessa abordagem - problema de saúde pública -, ressalta:
 "O que torna os suicídios tema de especial interesse para a saúde pública é o fato de serem em princípio evitáveis. Com efeito, a maioria dos casos --cerca de 90% deles, segundo vários estudos-- está associada a transtornos mentais tratáveis, sobretudo estados depressivos e dependências químicas".
 E aponta, ainda,  a necessidade de
 "Um sistema de saúde bem preparado, que identifique rapidamente os pacientes com potencial suicida e os encaminhe para tratamento psiquiátrico, conseguiria evitar muitas dessas mortes.".
Não há como discordar de argumentos lúcidos e bem embasados como esses que acabamos de citar, resumidamente.

Entretanto, consideramos que esse problema cruel possui duas faces: a visível, que reclama um encaminhamento científico; e a invisível, que suscita uma abordagem filosófico-religiosa, aspectos que, embora diferentes, podem ser vistos como complementares.

Não queremos, neste breve comentário, aprofundar o tema, e sim, diante do seu vulto, ressaltar a preocupação do Blog, encaminhando o leitor/leitora para matérias já publicadas (e também as futuras) que reunimos no link Reflexões-suicídio.

Acreditamos, assim, facilitar o acesso daqueles que queiram se inteirar mais detidamente sobre o suicídio, suas causas - mas também suas consequências - à luz da Doutrina dos Espíritos.
Francisco.
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(*) -  O texto completo deste editorial pode ser acessado em: