terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

DIÁLOGO NO LAR

Emmanuel


"...Mantém o hábito de conversar freqüentemente com os seres amados, praticando a caridade da cortesia e da tolerância..."

D
estaca-se na atualidade terrestre a convivência por instrumento de harmonia nas relações humanas.
Entendimento de nação a nação, de grupo a grupo.

Raros companheiros, porém, reconhecem por enquanto a legitimidade da indicação para a segurança doméstica.

Temos no mundo a escola em que se verifica a administração do ensino, entre professores e alunos; o foro para a troca de alvitres, entre magistrados e os que recorrem à justiça; o consultório para o intercâmbio de informações entre o médico e o doente; o mercado destinado aos ajustes recíprocos, nos domínios da oferta e da procura.
 
Porque não manter no lar o ponto de encontro dos corações que compõem a equipe familiar?
 
Observa a importância da palavra compreensiva e oportuna, quando funciona em teu benefício, na solução dos empeços da vida, e não sonegues em caso o pagamento do imposto verbal do amor que todos devemos uns aos outros, no instituo da evolução.

Não importa a idade física de teus filhos ou tutelados.

Ausculta-lhes as tendências e aspirações, oferecendo-lhes na frase amiga a luz de tuas próprias experiências, de modo a auxiliá-los, tanto quanto possível, a sentir raciocinando e a discernir o rumo exato que se lhe descerre à frente, nas sendas que lhes caiba trilhar.

Não importa que teus pais ou orientadores, em família, se mostrem nessa ou naquela posição diferente, no calendário que rege a existência corpórea.
 
Anota-lhes os pontos de vista e dá-lhes no veículo do carinho e do respeito quanto sabes e apenas de melhor, relativamente aos problemas da vida, para que semelhantes valores se lhes incorporem ao patrimônio espiritual.

Todavia, não deixes o diálogo amigo tão-somente para os dias de aflição, quando a crise haja surgido, estabelecendo desastre e sofrimento nos trilhos da experiência doméstica Mantém o hábito de conversar freqüentemente com os seres amados, praticando a caridade da cortesia e da tolerância, e reconhecerás sem dificuldade que, muitas vezes, alguns simples minutos de diálogo afetuoso, na paz do cotidiano, conseguem realizar verdadeiros prodígios de tranqüilidade e segurança, francamente inabordáveis por longos e longos meses de azedume ou de discussão.
*  *  *
(Mensagem psicografada por Francisco
Cândido Xavier, constante do livro"Vida em vida"
(Espíritos diversos), editado pela IDEAL.1980.)
Fonte: www.oconsolador.com.br.
Imagem: www.google.com. Acesso em: 09/fevereiro/2016.

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